quinta-feira, outubro 25, 2007

LBP critica o SNS

A liga dos Bombeiros Portugueses acusou o Ministério da saúde de estar a montar uma rede paralela de ambulâncias de cada vez que encerra um serviço de urgência ou atendimento.
As críticas efectuadas pela LBP tem fundamento, mas a LBP a muito tempo anda a praticar um acto de vassalagem ao serviço nacional de saúde avarias décadas, como um servo aceita tudo que é imposto pelo ministério da saúde, mesmo sabendo logo a partida que não tem capacidade de efectuar com o que se esta a comprometer por falta de meios financeiros.

O Sr. Presidente da liga alega que os Bombeiros Portugueses têm 2000 ambulâncias de socorro, 3500 ambulâncias de transporte e 800 veículos de transporte múltiplos, mas o Sr. Presidente da LBP se esqueceu de informar que muitos desses veículos andam a dever alguns anos aos sucateiros nacionais, e andam a funcionar a margem da lei, como:

Ø Em Portugal a grande maioria das ambulâncias de socorro dos Bombeiros não tem TAS, somente são tripuladas por TAT, e algumas vezes nem isso têm, uma clara violação da lei que rege o transporte de doentes com consequências impreteríveis para os cidadãos.

Ø Em Portugal facilmente se vê as ambulâncias de socorro dos Bombeiros a efectuar consultas, tratamentos, altas e transportes de cadáveres, algumas vezes com TAS nas suas tripulações, e depois se vê o mesmo corpo de Bombeiros a fazer serviço de emergência com ambulâncias de socorro com TAT como elementos integral da sua tripulação.

Ø Em Portugal os Bombeiros andam a fazer concorrência com os TÁXIS, utilizando os seus poucos recursos mecânicos e humanos a fazer serviços que em nada dignificam o nome dos Bombeiros, mesmo para que isso se ponha diariamente em causa o socorro a população por ocupação indevida dos meios de socorro.

Ø Em Portugal os corpos de Bombeiros não recebem qualquer ajuda da LNB ou do SNBPC para aquisição de Ambulâncias ou para terem equipas em permanência para sair, existindo somente 200 ambulâncias de socorro do INEM em corpos de Bombeiros que recebem a respectiva ambulância e 1100 euros por mês e 40 cêntimos ao quilometro por serviço, para se manterem operacionais.

A LNB devia impor normas aos corpos de Bombeiros e não permitir que eles se transformem em meras empresas de prestações de serviços, e obrigar os seus dirigentes e os mandantes a cumpri o regulamento de transporte de doentes, mesmo que para isso origine a recusa de efectuar serviços de socorro quando não existam condições legais de os efectuar, e lembra-los que um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro, e os senhores dirigentes e mandantes não devem dar ao luxo de andar todos os dias a “estragar” ferramentas tão caras a efectuar serviços fora da área do socorro.

Alertar o Serviço Nacional de Saúde que trate e igual forma o serviço pré-hospitalar dos Bombeiros, e que cumpra o que foi acordado, porque senão em muito em breve terá que assegurar com a sua recente rede de ambulâncias a totalidade dos serviços existentes, urgentes primários, urgentes secundários e não urgentes em todo território nacional, até ao Portugal profundo, assegurando de igual forma todo o serviço pré-hospitalar a qualquer cidadão e assumindo integralmente os problemas dai resultantes, quer institucionais, judicias e políticos.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Nova rede de ambulâncias de socorro

Ainda a pouco anos o presidente do INEM reconhecia numa Jornada Nacional de emergência, “sistema pré-hospitalar em Portugal somente existia pela boa vontade dos Bombeiros Portugueses e da mão-de-obra voluntária, e que o INEM não podia melhorar os prémios pagos por cada serviço de socorro efectuado por não ter capacidade financeira para o fazer” , onde deixava a sensação que melhores dias virião.

É de estranhar que em pouco anos o mesmo instituto crie uma rede de ambulâncias própria e invista milhões em mais meios de socorro próprios de nova geração, ignorando por completo as identidades que a várias décadas fizeram um sacrifício orçamental em manter um socorro digno na área do Pré-hospitalar a população. Para assegura esse serviço muitos corpos de Bombeiros endividaram-se a banca para conseguir comprar ambulâncias e equipamento, esperando que um dia o INEM reconhecesse o sacrifício efectuado em prol do SIEM, sistema que é da responsabilidade legal do INEM, quer a nível de fiscalização quer a nível financeiro.

Os Bombeiros portugueses foram enganados, e bem enganados, por culpa dos seus dirigentes que nunca souberam se impor perante o que estava a suceder, e foram avisados atempadamente para mudarem de políticas e atitudes em relação ao INEM e ao SNS, não quiseram, agora são usados para efectuar os serviços que o INEM simplesmente se recusa a fazer e assumir os custos, obrigando os Bombeiros a suportarem os custos ou a cobrar a quem necessita de socorro e foi negado.

O que o SNS e o INEM queriam actualmente era que os Bombeiros Portugueses suspendessem qualquer tipo de socorro na área do Pré-hospitalar durante 24 horas, para ver se o Ministro da saúde diziam “ Venham ver, venham ver a Lisboa o excelente serviço que temos”

quinta-feira, outubro 11, 2007

para mim ser Voluntário (Bombeiro)

Existem comentários no círculo dos bombeiros que devem ser divulgados, e esse é um deles:

Mas para mim ser Voluntário (bombeiro) não é nenhum defeito, é sinal de querer dar algum tempo a uma comunidade necessitada, agora não podemos é confundir voluntariado com mão de obra barata, desclassificada e carne para canhão, isso não é voluntariado é no mínimo exploração da condição humana, para não chamar escravatura.Pois ao estar a negar de um modo consciente as devidas condições de actuação e colocar em risco a vida presente e futura dos Voluntários e profissionais para mim é uma conduta criminosa, estando em causa ou não o interesse público!!Como deve ser de conhecimento publico e de certo modo devia ser divulgado nas acções de formação de Higiene e Segurança no Trabalho ( é verdade isto em Portugal não faz parte da formação dos Bombeiros ) ou de outra formação que envolva o Risco, primeiro estamos nós, depois nós, depois nós e depois nós e só lá mesmo no fim estão as vitimas, pois essas em ultimo caso já estavam condenadas á partida!!Um Bombeiro é, ou devia ser, uma "ferramenta altamente especializada e treinada" e de difícil reposição, logo devia ser tratada pelo seu "utilizador" com o devido cuidado, pois a sua "substituição" acarreta um investimento muito significativo tanto técnico como financeiro, logo não nos podemos dar ao luxo de andar todos os dias a "estragar" ferramentas tão caras, como parece que muitos por aqui defendem.Já nem os grupos terroristas colocam em risco os seus melhores operacionais, usam "simpatizantes" para fazer o trabalho sujo com o treino dos seus melhores operacionais.Se existe algum lema que eu defenda neste nosso mundo será sempre: " Voluntários na disponibilidade, Profissionais na acção" !!!!

Autor Wite Eagle “ Bombeiros de Portugal”

segunda-feira, outubro 01, 2007

Limpeza de pavimento

Um serviço que devia ser efectuado por equipas das Câmaras Municipais e do Instituto das Estrada de Portugal, que são as identidades responsáveis pela manutenção e reparação dessas vias de circulação automóvel.

Mas em vez disso para as limpezas de pavimento são accionados os meios de socorro dos Bombeiros, muitas das vezes são empregues os únicos meios de socorro disponíveis, principalmente os meios humanos, que são cada vez mais reduzidos e escassos, pondo em causa o socorro das populações, quer na área do Pré-Hospitalar quer na área do incêndio e resgate, para se fazer limpeza das vias de circulação.

Em Portugal as limpezas de pavimentos resume-se na aplicação de pó de pedra, cimento ou terra nas zonas de derrame ou se usa jactos de água ou varre-se os detritos para as bermas das vias, nada se remove tudo lá fica, uma situação ilegal perante as normas da CEE, porque contamina as linhas de água e os solos envolventes, além de deixar resíduos sólidos e perigosos nas bermas da estrada.

Outra situação das limpezas de pavimento é que ninguém quer assumir os custos existentes, quer as companhias de Seguros, Câmaras Municipais, SNBPC ou o Instituto de Estradas de Portugal, se recusam pagar por este serviço praticado, porque para se cumprir as normas da CEE sobre remoção e limpeza de produtos químicos do meio ambiente, existe a necessidade de se aplicar dissolúveis nos hidrocarbonetos e remover todos os produtos resultantes da operação de limpeza, quer líquido ou sólidos, que devem ser transportados em veículos próprios para centrais de tratamentos e reciclagem, o que faz que esse serviço seja caro e dispendioso.