segunda-feira, outubro 25, 2010

Afinal o 13º mês nunca existiu.

Os Ingleses recebem os ordenados à semana e claro, administrativamente ñ deixa de ser uma seca!

Mas ... há sempre uma razão para as coisas - e os "beefs" NÃO FAZEM NADA POR ACASO !!! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!

Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...

Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.
Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.
Perguntarão porquê.

Respondo: Porque o 13º mês não existe.

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores. Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.
€ 700*12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.€ 8.400,00 + 13º Mês = € 9.100,00€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.
Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)
O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 700,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.
Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não existe nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surripiou do salário anual.

Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

quarta-feira, outubro 20, 2010

Ministério da Saúde não recebeu bombeiros, apesar de haver reunião marcada


Duarte Caldeira abandonou o Ministério depois de 40 minutos sem interlocutor.

Ao fim de 40 minutos de espera, a Liga dos Bombeiros abandonou esta tarde o Ministério da Saúde por falta de interlocutor. O Ministério quer reduzir os gastos com o transporte de doentes. Seria esse um dos temas da reunião entre o secretário de Estado, Manuel Pizarro, e o presidente da Liga de Bombeiros, Duarte Caldeira. A reunião deveria ter começado às 14h30. Acontece que a comitiva da Liga esperou durante 40 minutos nas instalações do Ministério, mas ninguém apareceu: nem o secretário de Estado, nem alguém a justificar a sua ausência, pelo que Duarte Caldeira decidiu abandonar o edifício.
Ainda acreditam que a palavra do ministério da saúde vale alguma coisa?
Andam a gozar com os bombeiros portugueses há décadas, e depois ainda têm atitudes dessas, o indicado seria a LBP aderir a greve geral marcada para 24 de Novembro.

Será que o senhor Duarte Caldeira tem coragem para isso?

terça-feira, outubro 19, 2010

O INEM vai pagar

Nos próximos dias, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vai pagar os 5,5 milhões de euros de dívidas aos Bombeiros e Cruz Vermelha. Segundo o novo presidente do INEM, Miguel Soares Oliveira, em declarações à Lusa, a Instituição quer honrar os compromissos e tratar... com respeito os parceiros na emergência médica.

Finalmente um novo rumo.

domingo, outubro 17, 2010

Como se engana os tolos.

O senhor presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses Duarte caldeira pediu esclarecimentos ao Ministério da Saúde sobre as medidas de contenção na área do transporte de doentes, que tem originado uma redução significativa de transporte de doentes, como quis saber da situação da liquidação das dívidas que o Ministério da Saúde aos bombeiros portugueses, que ascende em mais de 20 milhões de euros.

A resposta do Ministério da Saúde será sempre satisfatória, mas tudo não passara de uma estratégia para enganar os tolos, porque é assim a mais de 20 anos, diz-se uma coisa e depois faz-se outra.

O presidente da LBP devia era informar o Ministério da Saúde que os bombeiros iriam exigir juros de demora sobre a divida que o Ministério da Saúde lhe deve, e como devia exigir que o Ministério da Saúde cumprisse o novo regulamento de transporte de doentes, celebrado em Agosto de 2009, e que trata-se de publicar em diário da república a nova tabela de pagamentos acordada na área dos transportes de doentes, onde o preço difere do tipo de ambulância e de serviço, em detrimento do actual sistema de pagamento, onde é pago 47 cêntimos por quilómetros para qualquer tipo de transporte de ambulância ou seja o mesmo preço para qualquer bitola.

O ultimato devia ser esse, ou se cumpre ou tem uma paralisação por tempo indeterminado, e durante o tempo de paralisação o MS trata-se de dar resposta aos pedidos das populações com os seus próprios meios, onde ano após ano tem vindo a gastar milhões de euros, quer no INEM quer na rede de hospitais, com aquisição de viaturas e tripulações para o transporte de doentes, denunciando que num futuro próximo, que os bombeiros somente efectuaram aquilo que organismos do ministério da Saúde não quiserem fazer.

sábado, outubro 02, 2010

Formação somente para quem tem dinheiro.

A escola Nacional de Bombeiros já há muito tempo que tem negligenciado a formação dos bombeiros portugueses, preocupa-se mais a dar formação a empresas que aos próprios bombeiros e ainda por cima se transformou-se num centro de recursos humanos da ANPC.
Nos seus quadros de pessoal foram metidos os elementos da FEB, operadores e muitos outros elementos oriundos da ANPC, que nada têm com a ver com os princípios básicos da Escola Nacional de Bombeiros, que é dar formação de forma gratuita aos bombeiros portugueses.

È lamentável que a Escola Nacional de Bombeiros, além de não dar formação aos bombeiros, está a ver os bombeiros como uma boa fonte de recursos financeiros, porque é essa mesma instituição, tem amabilidade de cobrar as associações de bombeiros cerca de 400 euros por formando que frequente um curso de 21 horas na área do combate a incêndios urbanos e industriais nos seus centros de formação, onde ainda se tem que levar todo equipamento, desde viaturas a equipamento de protecção individual.

È uma atitude lamentável praticada pela Escola Nacional de Bombeiros, pelos vistos consentida e aceite por todos, basta ver os inúmeros cursos dados nesses moldes, onde se prefere pagar do que reedificar, lutar e exigir que a Escola Nacional de Bombeiros cumpra os seus princípios, porque foi criada pelos bombeiros para os bombeiros, e não para ser aquilo que foi transformada actualmente, uma empresa de formação e de recursos humanos de instituições alheias aos bombeiros portugueses.

Se é assim, seria melhor os bombeiros criarem outra instituição para lhe dar formação ou abrir esse sector aos privados, porque com esse lóbi criado em volta da formação dos bombeiros portugueses, formação somente para quem tem dinheiro.