segunda-feira, novembro 19, 2007

INEM lança campanha contra as chamadas falsas

O INEM lançou uma campanha contra as chamadas falsas, existem cerca de 24281 chamadas falsas anualmente recebidas nas centrais CODU da responsabilidade do INEM.

As chamadas falsas são um problema grave para o socorro, mas o número em causa está muito inflacionado, 24281 chamadas falsas anualmente recebidas nas centrais do CODUs da responsabilidade do INEM é um número que dificilmente corresponde a realidade, as chamadas efectuadas para o 112 são filtradas inicialmente por agentes de autoridade da PSP com formação e largos anos de experiencia, e somente depois e dependente da situação, é que os agentes passam a respectivas chamadas para os CODUs, talvez o problema seja o critério que o INEM utiliza para dominar o que é uma chamada de socorro como chamada falsa, porque esse mesmo instituto deve andar a contabilizar as chamadas de socorro dos serviços de transporte de emergência secundários como chamadas falsas, chamadas de socorros que devem ser contabilizados como de chamadas de emergência e devem ser tratadas como tal, situação que o mesmo instituto se recusa a fazer e a clarificar a situação.

Actualmente é fácil de identificar e localizar o autor de uma chamada falsa, porque o número do telefone de quem liga fica memorizada, quer na central PSP quer nas centrais do CODUs da responsabilidade do INEM, o problema é que ninguém acciona os mecanismos legais contra os infractores, porque o código penal Português penaliza quem efectua uma chamada falsa.

A campanha é de louvar e recomenda-se, mas o número 112 é da responsabilidade o MAI, Ministérios da Administração Interna, e não do Ministério da saúde muito menos do INEM, instituto que a alguns anos vem dado como sua a linha 112, que no meu aspecto funciona de uma forma ortodoxa e que necessita urgentemente ser alvo de uma reformulação por parte do MAI.

sexta-feira, novembro 09, 2007

FAP cobra 13 mil euros por socorrer pescador


FAP cobra 13 mil euros por socorrer pescadores doentes
A Força Aérea Portuguesa (FAP) reclama o pagamento de uma operação de socorro a um pescador no alto-mar, que obrigou à utilização de um helicóptero Puma durante quatro horas. O armador recusa-se a pagar.

Uma situação que lança a duvida se o socorro e o transporte em Portugal é gratuito ou não?

Os meios de socorro acarretam um custo elevado para as identidades que os detêm, existe necessidade de ter equipamento, instalações, homens formados disponíveis para as missões de socorro que possam ocorrer a nível nacional.

As identidades muitas das vezes são obrigadas a prestar um serviço sem receberem qualquer verba financeira para o prestar ou para o manter, muitas das vezes esse serviço é conseguido com o desvio de recursos financeiros, meios humanos e materiais de outras áreas primordiais da sua competência e existência.

Se as FAP procederam a uma evacuação de um doente vítima de doença súbita por ordem do INEM, a FAP deve ser reembolsada pelo serviço prestado, e esse serviço deve ser pago pelo INEM ou pelo Ministério da Saúde, porque cabe a essas duas identidades suportarem os custos do socorro e transporte dos cidadãos, quer em terra quer no mar, principalmente de vitimas doenças súbita, porque em situação de acidente de trabalho cabe as companhias de seguros suportarem a despesa do socorro e do transporte, onde a grande maioria também não o faz.

Mas como em terra ninguém quer pagar, no mar esta a acontecer o mesmo, é fácil de dizer que o socorro e o transporte é gratuito, mas que seja gratuito para o cidadão, mas não implica que as identidades que prestam esses tipos serviços o façam gratuitamente, porque tudo tem custos elevados, ou as identidades governamentais suportam o real valor para a existência desse serviço, ou alguém vai ter de pagar, porque tudo tem custos.

A fase DELTA a fase do desenrasque

Enquanto no dia 3 de Novembro de 2007, o senhor ministro da Administração interna fazia o encerramento época de incêndios, com a desactivação da fase CHARLIE, que originou no final de Setembro a desactivação de 75% dos grupos de Primeira Intervenção e grupos de apoio criados somente na época de Verão nos corpos de Bombeiros em todo o país.

Neste mesmo dia em Portugal bateu-se o recorre de incêndios num só dia, mais de um milhar de focos de incêndios eclodiram no território nacional, onde a grande maioria eram fogachos, mas outros tiveram alguma dimensão, originando que norte a sul do país as sirenes dos quartéis de Bombeiros tocassem interruptivamente a chamar os Bombeiros para que os carros de combate pudessem sair, muitos não saíram por falta de bombeiros, mas outros sairiam com as suas guarnições incompletas, uma falha grave na segurança desses homens, mas ninguém se preocupa com isso, acabou a Fase CHARLIE e entrou a fase DELTA a fase desenrasque, onde cada um se desenrasca com o que tem e com o que não tem.