quarta-feira, março 28, 2007

O lado Negro da emergência em Portugal


Muitas das vezes o cidadão desconhece completamente com funciona a estrutura de socorro de emergência pré-hospitalar em Portugal, muitas das vezes somente queremos ser socorridos quando algo de anormal nos acontece, mas desconhecemos completamente o que esta por detrás do socorro.
Quem coordena?
Quem deve fazer o quê?
Como é financiada a estrutura?

Em Portugal o INEM é responsável pela coordenação e financiamento do sistema, coordena os serviços através das centrais CODU, onde são recebidas as chamadas de socorro vias linha 112.

O INEM ao receber as chamadas de socorro acciona os meios de socorro a condizer com a situação desde meios próprios, dos Bombeiros ou da CVP.

Actualmente o INEM tem 182 ambulâncias distribuídas pelos corpos de Bombeiros e tem cerca de 37 ambulâncias próprias. O INEM paga uma verba mensal aos corpos de Bombeiros, que da em média cerca de 34 euros diários por ambulância, mas esse mesmo instituto gasta diariamente cerca de 311 euros diariamente com cada ambulância própria.

Uma verba de 34 euros por dia não dá para manter uma equipa de 3 homens 24 sobre 24 horas todo ano, assim o sistema vive somente a custa de mão obra voluntária, que ano a pós ano é cada vez mais reduzida, onde o INEM sabe do real custo de se ter uma ambulância ao serviço, 311 euros por dia, mesmo assim dificilmente cumpre o regulamento de transporte de doentes elaborado por esse instituto

Fora desse financiamento ficam mais de 200 corpos de Bombeiros e mais de uma dezena de núcleos da CVP, que não tem qualquer ambulância cedida pelo INEM nem recebem qualquer verba, como de mais de 1000 ambulâncias existentes em Portugal, que não recebem qualquer financiamento para estarem disponíveis para INEM ou para o socorro dos cidadãos, que o INEM e a população diariamente usam ao seu bem dispor.

Uma situação complexa, porque alem desse subsídio insignificante dado pelo o INEM a alguns corpos de Bombeiros, não existe outro subsídio de outra instituição governamental para manter esse serviço, um serviço essencial a população, onde muitas das vezes para manter a operacionalidade desses meios as identidades vêm obrigadas de rentabilizar esses meios, fazendo serviços fora do âmbito do socorro, ficando muito meios e tripulações indisponíveis para o socorro.

Com um método de gestão assim, provavelmente menos de 1% das ambulâncias existentes em Portugal terão equipas permanentes para poderem sair ao minuto para situações de socorro, ficando as restantes ambulâncias parqueadas sem tripulações, onde a sua saída não é fiável, é flutuante, dependente do serviço de voluntário, onde em muitas zonas é reduzido ou inexistente, onde muitas das vezes essas pessoas não tem formação nem qualificações regulamentares para poderem actuar.

quinta-feira, março 22, 2007

A galinha dos ovos de Ouro



Cerca de 200 mil euros foi quanto cobrou o ex-vice presidente dos EUA, Al Gore, cobrou pela conferência sobre o ambiente a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição.
Com a crise económica vivida em Portugal, onde o desemprego e o trabalho precário continuam a aumentar, vem a Associação de Empresas de Distribuição, onde a maioria dos seus associados contribuem para a precariedade laboral no seu sector em Portugal, pagar essa exorbitância a Al Gore para assistirem a uma conferência sobre alterações climatéricas e as suas consequências, um tema que pouco deve interessar a essa associação, porque no sector de transportes em Portugal, ambiente é um tema tabu, é caro é pouco lucrativo, se tal associação não sabe onde gastar o dinheiro dos seus associados, bem podia distribuir pelas ONG ambientais nacionais, para desenvolver projectos concretos na defesa do ambiente em Portugal.

Al Gore descobriu a galinha dos ovos de ouro, anda de país em País a dar conferencias sobre as alterações climatéricas e as suas consequenciais, alterações essas que a décadas ONG ambientais vem consecutivamente alertando os governos dos seus países para tomarem medidas urgentes em politicas ambientais e alertando as suas consequências de uma forma gratuita e permanente.

Se Al Gore estivesse mesmo preocupado com o Ambiente, nada levava para ser ouvido por quem o quisesse ouvir, e permitiria de forma gratuita a emissão do seu filme “ a verdade inconveniente ” nas televisões de todo Mundo e tentava que o seu país América assinasse e cumprisse o tratado de Quioto, porque o seu País é um dos principais poluidores mundiais.

segunda-feira, março 19, 2007

Os super soldados





Nos últimos anos tem existido uma revolução a nível da segurança e a nível do socorro.

Actualmente a GNR esta se a tornar numa super força nacional, dependente directamente do MAI e do Primeiro-Ministro tem tido uma grande evolução nos últimos anos, e se tem consecutivamente introduzindo em vários estruturas e serviços praticados por outras identidades. Isso só é possível com um investimento de milhões de euros, dinheiro esse normalmente negado identidades que actualmente que prestam esses serviços que a GNR vai prestar no futuro, lançando algumas desconfianças em muitas organizações, quer na imparcialidade das politicas governamentais para esse sector quer na verdadeira missão da GNR no futuro.

Situação teve início com a ida da GNR para o Iraque a mando do Primeiro-Ministro, quando confrontado com a recusa do Presidente da República em mandar tropas Portuguesas para o Iraque sem o oval da ONU, onde o Primeiro-ministro numa clara afronta ao Presidente da Republica mandou a GNR para o Iraque, uma força dependente dele, colocando Portugal numa situação indelicada perante a comunidade internacional, aliando-se aos EUA, numa invasão militar contra a um País soberano que é o Iraque sem o oval da ONU, uma forma indirecta de declaração de guerra.

Em 2005 MAI inseriu a GNR no SNBPC, criando os GIPS Grupo de Protecção e Socorro, uma força vocacionada para a prevenção e intervenção de primeira linha em Incêndios Florestais, acidentes com matérias perigosas, inundações sismos e outras catástrofes ou acidentes graves, uma missão que é das competências dos Bombeiros Portugueses, um sector dependente do MAI, que ano a pôs ano vê uma clara redução verbas pelo MAI, que implica a operacionalidade dos Bombeiros no terreno, onde os Bombeiros vêm com desconfiança a entrada da GNR no sistema de socorro, uma força sem qualquer vocação na área do socorro.

Em 2005 a GNR entrou no Ministério do Ambiente ficando com o Serviço e Protecção da Natureza e do Ambiente ( SEPNA)e aglutinou os seus elementos e as suas competências, quer a nível da vigilância, fiscalização do território nacional defesa do meio ambiente.

Em 2005 a GNR entrou também na área da competência da Policia Marítima, com a fiscalização da orla costeira, quer a nível da fiscalização da pesca lúdica, com o patrulhamento terrestre da costa Portuguesa, competências que eram da Policia Marítima.

Em 2006 a GNR a GNR prepara-se para ocupar as maiorias das áreas da responsabilidade da PSP, como já entrou na área da investigação criminal da responsabilidade da Policia Judiciaria, (PJ) e prepara-se para entrar em outras áreas fulcrais num país democrático.

Em 2006, a GNR ira receber formação para pilotar helicópteros para socorro, uma competência que devia ser da nossa força aérea Portuguesa, uma força que alem de ter excelentes pilotos, muito deles não conseguem atingir os limites de oras de voo recomendados para estarem operacionais, muitas das vezes por falta de aeronaves ou de combustível

Normalmente os Portugueses tem uma memoria fraca, esquecem-se facilmente do passado, e em relação ao passado da GNR é obscuro, principalmente antes de 1974, porque uma força militar que se preze e leal aos seus superiores e cumpre cegamente as ordens dadas superiormente, mesmo que essas ordens sejam contra aos direitos dos cidadão nacionais.
Actualmente não deve faltar muito para a GNR ter outras obrigações, coisas mais altas e fulcrais para ter mais poder, como tomar o poder máximo, o governo.