segunda-feira, março 19, 2007

Os super soldados





Nos últimos anos tem existido uma revolução a nível da segurança e a nível do socorro.

Actualmente a GNR esta se a tornar numa super força nacional, dependente directamente do MAI e do Primeiro-Ministro tem tido uma grande evolução nos últimos anos, e se tem consecutivamente introduzindo em vários estruturas e serviços praticados por outras identidades. Isso só é possível com um investimento de milhões de euros, dinheiro esse normalmente negado identidades que actualmente que prestam esses serviços que a GNR vai prestar no futuro, lançando algumas desconfianças em muitas organizações, quer na imparcialidade das politicas governamentais para esse sector quer na verdadeira missão da GNR no futuro.

Situação teve início com a ida da GNR para o Iraque a mando do Primeiro-Ministro, quando confrontado com a recusa do Presidente da República em mandar tropas Portuguesas para o Iraque sem o oval da ONU, onde o Primeiro-ministro numa clara afronta ao Presidente da Republica mandou a GNR para o Iraque, uma força dependente dele, colocando Portugal numa situação indelicada perante a comunidade internacional, aliando-se aos EUA, numa invasão militar contra a um País soberano que é o Iraque sem o oval da ONU, uma forma indirecta de declaração de guerra.

Em 2005 MAI inseriu a GNR no SNBPC, criando os GIPS Grupo de Protecção e Socorro, uma força vocacionada para a prevenção e intervenção de primeira linha em Incêndios Florestais, acidentes com matérias perigosas, inundações sismos e outras catástrofes ou acidentes graves, uma missão que é das competências dos Bombeiros Portugueses, um sector dependente do MAI, que ano a pôs ano vê uma clara redução verbas pelo MAI, que implica a operacionalidade dos Bombeiros no terreno, onde os Bombeiros vêm com desconfiança a entrada da GNR no sistema de socorro, uma força sem qualquer vocação na área do socorro.

Em 2005 a GNR entrou no Ministério do Ambiente ficando com o Serviço e Protecção da Natureza e do Ambiente ( SEPNA)e aglutinou os seus elementos e as suas competências, quer a nível da vigilância, fiscalização do território nacional defesa do meio ambiente.

Em 2005 a GNR entrou também na área da competência da Policia Marítima, com a fiscalização da orla costeira, quer a nível da fiscalização da pesca lúdica, com o patrulhamento terrestre da costa Portuguesa, competências que eram da Policia Marítima.

Em 2006 a GNR a GNR prepara-se para ocupar as maiorias das áreas da responsabilidade da PSP, como já entrou na área da investigação criminal da responsabilidade da Policia Judiciaria, (PJ) e prepara-se para entrar em outras áreas fulcrais num país democrático.

Em 2006, a GNR ira receber formação para pilotar helicópteros para socorro, uma competência que devia ser da nossa força aérea Portuguesa, uma força que alem de ter excelentes pilotos, muito deles não conseguem atingir os limites de oras de voo recomendados para estarem operacionais, muitas das vezes por falta de aeronaves ou de combustível

Normalmente os Portugueses tem uma memoria fraca, esquecem-se facilmente do passado, e em relação ao passado da GNR é obscuro, principalmente antes de 1974, porque uma força militar que se preze e leal aos seus superiores e cumpre cegamente as ordens dadas superiormente, mesmo que essas ordens sejam contra aos direitos dos cidadão nacionais.
Actualmente não deve faltar muito para a GNR ter outras obrigações, coisas mais altas e fulcrais para ter mais poder, como tomar o poder máximo, o governo.

4 comentários:

Carlos disse...

Que medo que alguns têm da GNR. Quando existe Disciplina e aprumo tudo funciona e alguns tremem.

Paulo Ferreira disse...

Disciplina e prumo também existe nas outras identidades existentes, até mais do que a existente na GNR, basta ver a quantidade os GNR detidos ou com processo judiciais a decorrer por associação criminosa, roubo etc.

E disciplina e prumo não é sinónimo de competência e eficácia, porque actualmente a GNR nas missões que aglutinou não mostra nenhuma eficácia, os incêndios continuam e os atentados ambientais também, esse em maior numero ultimamente.

Se o governo investisse as mesmas verbas nas entidades onde a GNR quer actuar, era melhor e tinha melhores resultados, porque essas identidades foram criadas com objectivos, têm competência, conhecimentos, formação e vocação, aquilo que a GNR nunca terá, só que essas identidades têm falta de meios, a varias décadas pedem ao governo verbas para melhorarem o seu trabalho, mas o governo preferiu mandar verbas para a GNR, esses pelo menos não criticam, não se pronunciam, não pedem, nem denunciam caso algo corra mal, o ideal para qualquer Governo para encobrir incompetências e deficiências, assim ninguém fica a saber nada, como se fazia antes do 25 de Abril.

David disse...

Ui...ui...que papão a GNR.lol
Acho que vou fugir...lol
Dor de cotovelo....

Paulo Ferreira disse...

A gula é um dos sete pecados mortais, GNR sim como agentes de autoridade e nada mais, e tem muito que melhorar, quer em formação ou em equipamento e mentalidades, ser idênticos a PSP.
Cada macaco no seu galho.