A Associação Portuguesa de
Insuficientes Renais afirmou hoje que a suspensão do transporte de doentes não
urgentes pelos bombeiros de Sintra e Amadora vai pôr em causa a vida dos
doentes que necessitam de fazer hemodiálise.
As dez
corporações de bombeiros dos concelhos da Amadora e Sintra vão suspender a
partir de quarta-feira o serviço de transporte de doentes não urgentes
contratado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
(ARSLVT).
O presidente
da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR), Carlos Silva, disse à
agência Lusa que os doentes estão a receber comunicados dos bombeiros dos
concelhos de Sintra e Amadora a informar que vão deixar de os transportar.
"Isto
vai trazer problemas e estamos preocupados", disse Carlos Silva,
adiantando que quase a totalidade dos doentes utiliza as ambulâncias dos
bombeiros para fazer os tratamentos.
O
responsável disse que as empresas privadas de ambulâncias não são suficientes
para transportar os doentes que necessitam de fazer hemodiálise, sugerindo, por
isso, que chamem o 112, caso os bombeiros não apareçam para realizar o serviço.
Segundo
Carlos Silva, os doentes não têm outra alternativa ao transporte nas
ambulâncias dos bombeiros e têm que fazer o tratamento.
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