terça-feira, abril 22, 2014

Só lhes interessa o dinheiro

O INEM durante os últimos meses tem desenvolvido reuniões com os corpos de bombeiros a nível concelhio ou distrital. Reuniões que tem o simples objectivo de se dar inicio a um diálogo entre as entidades colaboradoras com o SIEM, dialogo que até agora sempre inexistente, num sistema que para funcionar corretamente necessita de um diálogo constante entre as diversas entidades intervenientes.

Mas as primeiras reuniões tem sido um fiasco a nível operacional, porque os senhores bombeiros fizeram-se representar por elementos de comando e diretores, onde os únicos temas abordados são do teor financeiro, verbas trimestrais, valor pago por serviço e quem paga os serviços sem número CODU.

Pelos vistos aos bombeiros somente interessa o problema financeiro, ou seja somente lhes interessa o dinheiro, uma situação que até admirou os representantes do INEM, que por várias vezes tentaram abordar problemas operacionais que afetam o exercício das tripulações diariamente, mas pelos vistos não tiveram qualquer aceitação por parte dos representantes dos bombeiros em abordar esses assuntos, e ficou saliente que o único problema era discutir dinheiros.

Pelos menos numa dessas reuniões acabou de uma forma solene, onde o representante do INEM deu como terminado a reunião dizendo.

-Pelos vistos não existem nenhum problema que seja necessário abordar nesta reunião sobre a nível operacional em relação á assistência às vítimas por parte das tripulações das ambulâncias, assim dou encerrado a reunião.


Mas uma vez os senhores bombeiros deram um tiro nos seus próprios pés… 

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Quem é responsável pelo quê em fazer o quê?


A morte do maestro Correia Martins pela omissão de socorro em Lisboa lança publicamente a dúvida da responsabilidade do socorro geograficamente.

Apos várias chamadas para o INEM o INEM mandou ligar para o Regimento Sapadores de Lisboa, que por sua vez informava que não existiam ambulâncias disponíveis, onde aconselhava novamente os familiares a ligarem para o INEM.

Esse jogo do empurra durou cerca uma hora, tendo o cidadão morrido dentro do seu automóvel quando a família tentava levar o doente pelos seus próprios meios para o hospital.

A lei diz que cabe ao comandante do corpo de Bombeiros local a responsabilidade legal da prestação do socorro na sua área de atuação própria, logo na cidade de Lisboa essa responsabilidade legal é da responsabilidade do comandante do Regimento Sapadores de Lisboa, que não sei o porquê delega o socorro na área do pré-hospitalar ao CODU-INEM de Lisboa, que quando o serviço não interessa manda ligar para o RSB.

O RSB legalmente é o responsável pelo socorro na área do pré-hospitalar na cidade de Lisboa, assim o RSB tem que assumir todo o socorro aos cidadãos dentro da cidade de Lisboa, e se não tem meios disponíveis deve pedir as entidades competentes meios de outras zonas limítrofes, como fazem os outros corpos de bombeiros a nível nacional.

Essa promiscuidade entre o INEM, RSB e ANPC tem que ser resolvida, porque já dura a vários anos, onde todos fazem vista grossa, porque a nível legal as coisas estão muito bem especificadas.

Assim pelos vistos esse caso vai dar que falar, e talvez seja desta vez que vai-se expor o que se anda a passar no socorro em Portugal, porque quando as comadres se zangam descobre-se as carecas, e ai tem coisa cabeluda. 

terça-feira, dezembro 04, 2012


Três profissionais do INEM acusados de homicídio por negligência

Uma médica e dois operadores telefónicos do INEM foram acusados pelo Ministério Público de ‘homicídio negligente com culpa grosseira’ por terem recusado assistência a um homem durante uma hora e meia, acabando este por morrer no hospital devido à falta de intervenção médica atempada, escreve o jornal Público.

Segundo a acusação do MP, o homem começou a sentir-se mal, com fortes dores no peito e vómitos, ficando caído no chão. Foi a sua mulher que ligou para o 112 várias vezes ao longo de uma hora e meia. Só que os assistentes do INEM, com o aval da médica que estava de serviço, deram sempre indicação para que chamassem os bombeiros.

Uma hora depois, sem que o doente tivesse transporte adequado, acabou por ficar inconsciente a caminho do hospital num carro particular. Morreu passado meia hora de ter dado entrada nas urgências do São José, em Lisboa.

Segundo a acusação, a vítima morreu «em consequência do período de 1H30 de demora na intervenção médica pedida desde o início com urgência, que impediu a tomada dos procedimentos médico-cirúrgicos adequados, providência que dependia das decisões de cada um dos arguidos e que foram omitidas, contrariamente aos respectivos deveres deontológicos e ao dever de respeito genérico pela vida humana».

SOL

Infelizmente essa situação é comum no INEM, não se aciona meios de socorro, manda-se o cidadão ligar para os bombeiros, assim o cidadão terá que suportar os custos do socorro.

Uma politica que já dura a vários anos, e esporadicamente tem trazido consequências graves para quem necessita de socorro, vamos lá ver se é desta vez que o MP consegue que o INEM mude essa politica.


sábado, novembro 24, 2012

Cultura doentia do INEM.


Depois de ler o manual TAT e TAS do INEM o seu boletim mensal e as inúmeras noticias, uma coisa que foi notória é que o INEM mantem uma ideologia de culto á sua instituição, muitas das vezes onde a verdade é adulterada.

È uma cultura doentia, onde até se tenta tudo por tudo esquecer algum passado histórico do INEM, além do INEM andar a utilizar os manuais técnicos e a sua formação para fazer uma lavagem cerebral aos alunos que frequentam a sua formação, onde a ideologia que o INEM está impor é que tudo que não seja feito ou organizado pelo INEM não é de qualidade, tenta tudo por tudo omitir os seus parceiros diretos, quer os bombeiros e a CVP.

O pior de tudo é que essa ideologia ANEMICA está a trazer problemas complexos á estrutura de socorro, porque a mensagem que o INEM esta a passar está a levar que muita gente já se recusa ser assistida se não aparecer uma viatura do INEM com tripulação amarela, o que interessa atualmente não é o conhecimento mas sim a cor como se apresentam em publico.

terça-feira, janeiro 10, 2012

Aplicar a mesma filosofia financeira aos bombeiros Portugueses.


Com que fins se constituem as Instituições Particulares de Solidariedade Social


As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) são instituições constituídas sem finalidade lucrativa, por iniciativa de particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos e desde que não sejam administradas pelo Estado ou por um corpo autárquico.
Caracterizam-se ainda por prosseguirem, mediante a concessão de bens e a prestação de serviços, os seguintes fins:


No âmbito da Segurança Social
• Apoio a crianças e jovens;
• Apoio à família;
• Apoio à integração social e comunitária;
• Protecção dos cidadãos na velhice e invalidez e em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho.
No âmbito da Protecção na Saúde
• Promoção e protecção da saúde, nomeadamente através da prestação de cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação.
No âmbito da Educação
• Educação e formação profissional dos cidadãos.
No âmbito da Habitação


• Resolução dos problemas habitacionais das populações.
Além dos enumerados anteriormente, as instituições podem prosseguir de modo secundário outros fins não lucrativos que com aqueles sejam compatíveis, bem como outras actividades que concorram para a sua sustentabilidade financeira.
Os objectivos do âmbito da Segurança Social são concretizados através de respostas de acção social em equipamentos e serviços bem como de parcerias em programas e projectos, e eventualmente em cooperação com o MTSS.


Para levar a cabo os objectivos da segurança social e de acordo com as necessidades locais, os Centro Distritais de Segurança Social/Instituto Segurança Social, podem celebrar Acordos de Cooperação com as Instituições Particulares de Solidariedade Social ou equiparadas, através dos quais garantem a concessão directa de prestações em equipamentos e serviços à população, ou Acordos de Gestão através dos quais transferem a gestão de serviços e equipamentos pertencentes ao Estado.


Além dos apoios financeiros previstos nestes acordos, que concorrem para o funcionamento de estabelecimentos de equipamento social, são-lhe ainda concedidos apoio técnico específico e outros apoios financeiros destinados a investimentos na criação ou remodelação dos estabelecimentos, através de vários programas e medidas.

È somente alterar o seguinte:

Além dos enumerados anteriormente, as instituições podem prosseguir de modo secundário outros fins não lucrativos que com aqueles sejam compatíveis, bem como outras actividades que concorram para a sua sustentabilidade financeira.


Os objectivos do socorro às populações locais são concretizados através de respostas de acção de socorro em equipamentos e serviços bem como de parcerias em programas e projectos, e eventualmente em cooperação com o MAI e SNS.


Para levar a cabo os objectivos da e de acordo com as necessidades locais, os Centro Municipais de Protecção Civil, podem celebrar Acordos de Cooperação com as Associações de Bombeiros através dos quais garantem o socorro directo às populações, com equipamentos para executar esses serviços à população, ou Acordos de Gestão através dos quais transferem a gestão de serviços e equipamentos pertencentes ao Estado.


Além dos apoios financeiros previstos nestes acordos, que concorrem para o funcionamento de estabelecimentos de equipamento de socorro, são-lhe ainda concedidos apoio técnico específico e outros apoios financeiros destinados a investimentos na criação ou remodelação dos equipamentos e quartéis de bombeiros, através de vários programas e medidas.


Claro que o testo devia ser melhor elaborado, mas é uma hipótese interessante.  

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Bombeiros voluntários protestam contra fim de isenções de taxas moderadoras


Os bombeiros voluntários dizem que há muita desmotivação e que já há perdas de dez a 20 por cento nos corpos de bombeiros. A Liga dos Bombeiros não confirma estes números.

Os bombeiros voluntários de Portugal concentram-se, esta segunda-feira, no Terreiro do Paço, em protesto contra o fim de grande parte das isenções das taxas moderadoras que eram concedidos aos bombeiros.
Em declarações à TSF, Rui Silva, da Associação dos Bombeiros Voluntários de Portugal, lembrou ainda que na base deste protesto está a nova realidade do sector, ou seja, o cada vez maior abandono da actividade de bombeiro voluntário.

«Ninguém sabe quanto se vai poupar com esta medida. Diria que não se poupa nada, perde-se porque se alarga a toda a gente e perde-se porque se desmotiva os bombeiros voluntários que são neste momento a quase totalidade da Protecção Civil em Portugal», acrescentou.

Rui Silva lembrou que não só a questão das taxas moderadoras, mas também «tudo o que aflige o sector» está a desmotivar os bombeiros voluntários, que «não pode esquecer que tem uma família em casa que depende dele».

«Seguramente que cada corpo de bombeiros perdeu em média entre 10 a 15 elementos. Se estivermos a falar de um corpo de bombeiros de cem homens (e nem todos têm esse perfil) estamos a falar de dez por cento», adiantou este bombeiros, que fala em perdas de dez a 20 por cento por «falta de motivação».


Hoje é um dia históricos, por mim e por muitos, eu vou lá estar presente.

sábado, janeiro 07, 2012

INEM não cumpre a lei.


Os senhores dos INEM andam a chumbar a torto e direito as ambulâncias que não estão dentro das especificações regulamentares, basta um pormenor, como uma letra com uns centímetros acima do regulamento, ou a existência de um  autocolante de uma empresa que patrocinou a aquisição da viatura dos bombeiros, motivo para chumbar a inspecção do INEM.
O Decreto-Lei n.o 38/92, de 28 de Março, na sequência do disposto no n.o 2 da base XXIII da Lei n.o 48/90,
de 24 de Agosto diz:

11.7 Nas ambulâncias não é permitida qualquer forma de publicidade, expressões e símbolos de susceptível de dificultar a sua identificação.

Pelos os vistos a lei não é para todos, do estilo faça o que eu te mando não faças aquilo que eu faço.