Três
profissionais do INEM acusados de homicídio por negligência
Uma médica e dois operadores telefónicos do INEM foram
acusados pelo Ministério Público de ‘homicídio negligente com culpa grosseira’
por terem recusado assistência a um homem durante uma hora e meia, acabando
este por morrer no hospital devido à falta de intervenção médica atempada,
escreve o jornal Público.
Segundo a acusação do MP, o homem começou a sentir-se
mal, com fortes dores no peito e vómitos, ficando caído no chão. Foi a sua
mulher que ligou para o 112 várias vezes ao longo de uma hora e meia. Só que os
assistentes do INEM, com o aval da médica que estava de serviço, deram sempre
indicação para que chamassem os bombeiros.
Uma hora depois, sem que o doente tivesse transporte
adequado, acabou por ficar inconsciente a caminho do hospital num carro particular.
Morreu passado meia hora de ter dado entrada nas urgências do São José, em
Lisboa.
Segundo a acusação, a vítima morreu «em consequência
do período de 1H30 de demora na intervenção médica pedida desde o início com
urgência, que impediu a tomada dos procedimentos médico-cirúrgicos adequados,
providência que dependia das decisões de cada um dos arguidos e que foram
omitidas, contrariamente aos respectivos deveres deontológicos e ao dever de
respeito genérico pela vida humana».
SOL
Infelizmente essa situação é comum no INEM, não se aciona meios de socorro, manda-se o cidadão ligar para os bombeiros, assim o cidadão terá que suportar os custos do socorro.
Uma politica que já dura a vários anos, e esporadicamente tem trazido consequências graves para quem necessita de socorro, vamos lá ver se é desta vez que o MP consegue que o INEM mude essa politica.
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