A morte do maestro Correia Martins pela omissão de socorro
em Lisboa lança publicamente a dúvida da responsabilidade do socorro
geograficamente.
Apos várias chamadas para o INEM o INEM mandou ligar para o
Regimento Sapadores de Lisboa, que por sua vez informava que não existiam ambulâncias
disponíveis, onde aconselhava novamente os familiares a ligarem para o INEM.
Esse jogo do empurra durou cerca uma hora, tendo o cidadão
morrido dentro do seu automóvel quando a família tentava levar o doente pelos
seus próprios meios para o hospital.
A lei diz que cabe ao comandante do corpo de Bombeiros local
a responsabilidade legal da prestação do socorro na sua área de atuação própria,
logo na cidade de Lisboa essa responsabilidade legal é da responsabilidade do
comandante do Regimento Sapadores de Lisboa, que não sei o porquê delega o
socorro na área do pré-hospitalar ao CODU-INEM de Lisboa, que quando o serviço
não interessa manda ligar para o RSB.
O RSB legalmente é o responsável pelo socorro na área do pré-hospitalar
na cidade de Lisboa, assim o RSB tem que assumir todo o socorro aos cidadãos
dentro da cidade de Lisboa, e se não tem meios disponíveis deve pedir as
entidades competentes meios de outras zonas limítrofes, como fazem os outros
corpos de bombeiros a nível nacional.
Essa promiscuidade entre o INEM, RSB e ANPC tem que ser resolvida,
porque já dura a vários anos, onde todos fazem vista grossa, porque a nível
legal as coisas estão muito bem especificadas.
Assim pelos vistos esse caso vai dar que falar, e talvez
seja desta vez que vai-se expor o que se anda a passar no socorro em Portugal,
porque quando as comadres se zangam descobre-se as carecas, e ai tem coisa
cabeluda.
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