sexta-feira, janeiro 26, 2007

Central de Emergência Médica

A central de emergência médica, actualmente faz um péssimo serviço Publico. Normalmente o acesso a essa central é demorado, e depois de varias tentativas a chamada inicialmente é atendida por um agente da PSP, que depois de varias perguntas transfere a chamada para a central de emergência da responsabilidade do INEM.

Na central de emergência somos sujeitos a varias perguntas para se definir prioridades, e o tipo de meios de socorro a activar a condizer com a situação.

O problema normalmente é o resultado final de todo o processo da chamada, onde normalmente a central de emergência, deixa de ser central de emergência e passa a ser central das Paginas Amarelas, ao mandar ligar os cidadãos para a central de Bombeiros e se não souber o numero eles facultam o numero, para o cidadão ligar se quiser ser socorrido ou ser transportado a urgência Hospitalar.

Ma se ligar-mos para uma central de socorro dos Bombeiros a maioria deles mandam ligar o utente para a central de emergência novamente, porque as ambulâncias de socorro dos Bombeiros devem ser accionada directamente pela central de emergência, como manda o INEM , porque o seu presidente diz que a coordenação e da responsabilidade do INEM, e o outro tipo de ambulância existente nos Bombeiros são ambulância de transporte, normalmente são usadas para fazerem consultas ou altas hospitalares, normalmente existe a necessidade de fazer marcação com um dia de antecedência ou esperar por varias horas pela sua disponibilidade, e essas ambulâncias não podem efectuara nem serviço de emergência nem serviço de urgência, por ordem do próprio INEM. Assim é muito estranho a central de emergência mandar ligar para os cidadãos para os Bombeiros.

Os corpos de Bombeiros muitas confrontados com tal negligência por parte da central de emergência vêm-se na obrigação de accionarem as suas ambulâncias de socorro. Idênticas as ambulâncias do INEM, só muda mesmo a cor, e muitas das vezes são obrigados a cobrarem serviço ao cidadão. Pagar para ser socorrido, o que vai contra a lei nacional, onde um cidadão tem o direito de ser socorrido e transportado gratuitamente a unidade de saúde, situação motivada pela recusa do accionamento das ambulâncias de socorro por parte da central de emergência da responsabilidade do INEM, que com tal atitude foge da responsabilidade do pagamento do socorro e transporte do cidadão Penso que essa atitude é mais uma forma do Ministério da Saúde e poupar mais uns bons milhões de euros.

Mas se por acaso a central de emergência entender enviar ambulância para socorrer o cidadão, acciona quer as ambulâncias próprias ou acciona as ambulâncias de socorro dos Bombeiros, as mesmas que são accionadas pelos os Bombeiros quando a central de emergência se recusa accionar uma ambulância ao cidadão, uma situação irónica e ridícula o que mostra uma grande falta de respeito pelos seus cidadãos quer por quem socorre.

Com tais procedimentos e atitudes referidos anteriormente, dificilmente poderá existir coordenação dos meios de socorro existente em Portugal, e por muita sorte não morrem centenas de cidadãos diariamente com tais procedimentos, o que me admira muito como é possível o governo tolerar tal atitude de um instituto público e como pactua com tais procedimentos ilegais.

1 comentário:

Anónimo disse...

Estou a chegar ao fim, comecei do fim para o início, e aqui está um post com o qual concordo a 100%, está aqui tudo o que penso. E o mais grave é que mesmo quem está no CODU, na sua maioria, se está nas tintas para o facto se a situação é realmente urgente. Isto não é difamação é constatação de facto! E acredite quem quiser que se for a família deles a realidade passa a ser bem diferente.
Até hoje só apanharam sustos, pregados por pessoas revoltadas de terem visto as suas famílias negligenciadas muitas vezes acabando mortas. Mas nunca se sabe se não chegará o dia em que as famílias são as deles... e mais irónico é se uma das chamadas que eles negligenciam ser para a mãe, pai, filho... porque quando alguém entra em PCR no meio da rua o que fazemos é ligar 112 e não ver a identificação da vítima para que os operadores possa fazer a triagem "é meu familiar... não é meu failiar"...
Na vida há coisas...

Luz