sábado, setembro 25, 2010

Transporte de ambulância gratuito, somente quando o INEM acciona.

O transporte de doentes de urgência gratuitamente no futuro, somente com numero CODU (INEM), todos os outros irião ser pago pelos utentes.

O Hospital Amadora-Sintra num folheto informativo dirigido aos utentes do estabelecimento, com o conhecimento das associações de bombeiros dos concelhos de Sintra e Amadora, assume com excepção com os pedidos de transporte validados pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), o transporte efectuados pelas corporações de bombeiros ou pela Cruz Vermelha Portuguesa a pedido directo do utente serão da sua inteira responsabilidade.

Assim por magia o hospital Amadora – Sintra e muitos outros hospitais deste país, aplicam uma nova doutrina, acabaram o acordo existente entre a Direcção Geral da Saúde e a Liga dos Bombeiros Portugueses, onde está estabelecido pela triagem Manchester, determina que, “situação for considerada emergente (cor vermelha, muito urgente (cor laranja) e urgente (cor amarela), a responsabilidade do pagamento recai sobre a entidade receptora”.

E agora?

Sabendo as deficiências existentes no CODUs, onde impera uma política economicista, tudo serve de pretexto para não accionar meios e fugir á responsabilidade do pagamento dos transportes de emergência, passando muitas das vezes a responsabilidade do pagamento para os hospitais. Com essa nova atitude de muitos hospitais em também fugirem ao pagamento, ou os cidadãos tem dinheiro para pagar ou ficam em casa à espera que a sua situação se saúde se agrave, para ter direito a um transporte gratuito para o hospital.

Com os graves problemas sociais e económicos existente no país, onde muita gente não tem dinheiro para comer e todos os cêntimos são importantes, como é que eles puderam suportar uma despesa do transporte numa situação de doença súbita ou acidente?

Mesmo que liguem para os bombeiros quando não conseguem ceder ao CODU ou que o CODU não assuma a responsabilidade de suportar financeiramente o socorro, quem tem dinheiro tem certamente o socorro garantido, quem não tem vai se transformar numa bola de pingue-pongue, entre organismos.
Dias difíceis e complicados se avizinham

sábado, setembro 18, 2010

Novas regras para os Tripulantes de Ambulância de Transporte.

A partir do dia um de Outubro de 2010, o curso de Tripulante de Ambulância de Transporte tem novas regras imposta pelo INEM. Para ser TAT passa a ser obrigatório o 9 ano, o que antevê um problema grave para muitos bombeiros profissionais, sem 9º ano não podem ser TAT, nem fazer a reciclagens, o que originara muitos despedimentos por justa causa por perda de competências nos bombeiros.

O curso de Técnicas de Socorrismo com 50 horas de formação, dado aos estagiários, quem tiver 50% na nota final, passa no curso TS, mas para que esse curso seja reconhecido como TAT pelo INEM, os estagiários tem que ter mais de 75% na nota final. Isso quer dizer que o TAT deixou de ser obrigatório para quem quer ser bombeiro, mas esses elemento não podem fazer serviço pré-hospitalar nem um simples serviço de consulta, e para ir a SD, basta ter uma nota final de 50% no TS.

Os TAT para poderem fazer a recertificação de TAT de 14 horas, tem que fazer a recertificação no primeiros seis meses depois de o curso ter caducado, acima dos seis meses o bombeiro têm que fazer o curso de TAT de 35 horas.

Também passou a fazer parte do conteúdo programático do curso de TAT o RCP pediátrico, extracção imediata e imobilização em plano com a vítima na vertical.

Os corpos de bombeiros serão informados atempadamente dessas alterações pela ENB.

sexta-feira, setembro 03, 2010

Os bombeiros portugueses devem obrigar o estado a pagar juros de demora.

A lei que obriga o estado a pagar juros de mora nos pagamentos das suas dívidas entrou em vigor.

A grande maioria dos corpos de bombeiros nacionais está a passar por dificuldades financeiras porque os hospitais e o INEM não pagam o que devem. São muitos milhões de euros por receber, resultantes de atrasos consecutivos pelo pagamento dos serviços de transporte de doentes efectuados pelas associações de bombeiros, que esperam e desesperam por verem liquidadas essas dívidas.

O dinheiro cobrado por quilómetro por serviço não cobre as despesas, e ainda por cima tem que esperar vários meses para serem reembolsados pelo serviço efectuado, muitas das vezes o tempo de espera ultrapassa mais que um ano, e tudo serve de pretexto para não se pagar, ou falta uma credencial, uma assinatura ou um carimbo para o serviço vir para traz.

Mas por outro lado é ver esses organismos públicos adquirirem equipamentos, contratação de pessoal e investirem no que não devem. Mostrando desenvolvimento e austeridade, criticando muitas das vezes os seus credores que não cumprem as normas legais, como exemplo algumas noticias que tem saído sobre o transporte de doentes, mas por outros lados são eles que são os principais culpados de tais situações que dão a origem a essas irregularidades.

O presidente da LBP Duarte Caldeira já devia ter arregaçado as mangas e mandado um murro em cima da mesa, e exigir os organismos governamentais liquidem as dívidas em trinta dias, ou sujeitam-se ao pagamento de juros de mora.