quinta-feira, janeiro 31, 2008

Correia Campos demitiu-se



Um Ministro que controlou, pela primeira vez, o horário e a assiduidade dos médicos e funcionários do SNS, atacou os lóbis das farmácias e da indústria farmacêutica, controlou as despesas hospitalares, apostou nos médicos de família e nos cuidados primários, estava a fazer tudo bem, até cometer um erro.


Acreditou nas palavras do presidente do INEM, acreditou na existência de verdadeiras centrais de emergência, de uma rede de ambulâncias, helicópteros e de VMERs em quantidade e qualidade, que prestariam melhor serviço que os serviços de urgência e de maternidades abertos aos públicos, assim o senhor Ministro mandou encerrar serviços de urgência e maternidades sem qualidade, acreditando num serviço pré-hospitalar seria melhor opção para o país, onde os doentes seriam socorridos, transportados para unidades hospitalares referenciadas com uma qualidade de serviço muito superior.


Durou muito pouco para que o senhor ministro ter-se apercebido que tinha sido enganado, e tinha cometido um erro grave, as pessoas começaram a morrer por falta de assistência, dentro das suas casas, na via pública e a entrada dos serviços de urgência encerrados, motivado tudo pela falta de meios de socorro na área do pré-hospitalar, cominando tudo na transmissão do telejornal da SIC de numa chamada de socorro real, cedida pelo INEM, entre um cidadão, central do CODU e os Bombeiros de Favaios e Alijó, mostrou a nação a verdade omitida por muita gente durante muitos anos, falta de tripulações para as ambulâncias, a falta de meios do INEM, falta de verdadeiras centrais de emergência, VMERs hospitalares INOPS ou que podem passar a indisponíveis por alguém assim entende, chamadas de socorro mal efectuadas, mal recebidas e geridas, que duram uma eternidade, um socorro demasiado demorado e lento, onde o faz tecnicamente inviável para salvar alguém, descoordenação entre o INEM e os Bombeiros, e na inexistência de qualquer protocolo entre essas duas identidades, para sustentabilidade para originar a existência de uma rede de ambulâncias real, em quantidade e qualidade.


Nada que eu não tenha alertado nesse Blogue, assim o Ministro Correia de Campos caiu como um Bom guerreiro: no campo de batalha, somente espero que os verdadeiros culpados tenham o mesmo destino.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Liga quer que Ministério da Saúde defina papel dos bombeiros no socorro pré-hospitalar

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considera que o Ministério da Saúde tem desvalorizado o papel dos bombeiros na prestação de cuidados de saúde e desafiou hoje a tutela a definir qual vai ser o papel destes profissionais no socorro pré-hospitalar
O presidente da LBP disse, no final de uma audiência com a secretária de Estado Adjunta da Saúde, Cármen Pignatelli, que passou a deter a tutela do INEM, que no actual contexto de reestruturação do sector da saúde, é «indispensável» perceber aquilo que para o Ministério da Saúde é o papel do «parceiro bombeiro» em matéria de socorro pré-hospitalar
Das duas uma, ou o Ministério da Saúde quer criar uma rede de ambulâncias própria e entregá-la ao INEM, prescindindo dos bombeiros, ou ao querer continuar a ter os bombeiros como parceiro, terá de os tratar como tal e ter em consideração as suas opiniões e ter em consideração as suas expectativas e ter em consideração os seus recursos, os seus meios e as suas qualificações», defendeu Duarte Caldeira
papel dos bombeiros no socorro pré-hospitalar ganhou maior relevância com o encerramento de maternidades e serviços de urgência e com o consequente aumento do número de pedidos de transporte e distâncias percorridas
A Liga de Bombeiros entende que os bombeiros têm sido desvalorizados e, nas palavras de Duarte Caldeira, trata-se de "uma situação que os bombeiros não estão dispostos a continuar a aceitar.
«Não aceitamos que seja desvalorizado o papel que - e não fazemos aqui qualquer evocação do património histórico porque esse é evidente - é hoje a intervenção qualificada dos bombeiros no pré-hospitalar (porque) os bombeiros dispõem de tripulantes (de ambulância) tão qualificados como o Instituto Nacional de Emergência Médica, os bombeiros tem uma distribuição geográfica nacional que o INEM não tem e portanto achamos que chegou o momento de o Ministério da Saúde, de uma forma clara, dizer se conta ou não conta com os bombeiros para a rede nacional de ambulâncias de que o país precisa», rematou.
O presidente da LBP admitiu que saiu da reunião satisfeito com a receptividade de Cármen Pignatelli às posições dos bombeiros, tendo ficado acordado que durante a próxima semana a LBP irá entregar à secretária de Estado um memorando com os pontos que os bombeiros consideram essenciais «para que de uma forma muito rápida» sejam alcançadas conclusões que depois possam orientar uma intervenção futura.


Lusa / SOL

PS...Enquanto existirem corpos de Bombeiros que efectuam serviço na área do Pré-Hospitalar sem cumprirem o regulamento de transportes, a LBP não se pode exigir nada nem lutar por nada, os Bombeiros actualmente deviam somente efectuar os serviços para qual tem capacidade de os efectuar cumprindo a lei , é uma questão de principio , as consequências é um problema do SNS e do INEM.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

TAS vs TAE


Em Portugal a nível de emergência existem situações inéditas, no curso de Tripulantes de Ambulância de Socorro administrado pelo INEM os formando que frequentam a mesma acção de formação no final do curso os são designados de duas maneiras diferente, uns são chamados Técnicos de Emergência Médica “ TAE “outro são Tripulantes de Ambulância de Socorro “TAS”.

Uma situação inédita em Portugal e mesmo na Europa, onde para o mesmo tipo de formação dado pela mesma identidade formadora, existem dois perfis saída profissionais no final da acção de formação.

Na pesquisa efectuada, a existência dos Tripulantes de Ambulância de Socorro esta devidamente regulamentada na lei portuguesa, quer a nível da sua formação quer a nível das suas competências, bastando consultar a Portaria nº439/93 de 27 de Abril de 1993ou a Agencia Nacional de Qualificações “ANQ” , somente não esta regulamentada a tabela salarial nem a progressão de carreiras, uma situação estranha.

A situação dos Técnicos de Emergência Médica, a sua existência somente esta dependente da existência de um concurso publico para a contratação de pessoas para tripularem as ambulâncias de socorro do INEM, onde se pede que as pessoas sejam preferencialmente Tripulantes de Ambulância de Socorro, que depois de assinarem contrato com o INEM, passam por artes magicas a Técnicos de Emergência Médica, não existindo lei portuguesa nada que defina a sua formação e competência técnicas, nem existe qualquer referencia a essa actividade profissional em outros organismo publico que regulamentam as actividades profissionais existentes no país, mas o presidente do INEM e o Ministro da saúde no seu Show-Of constante, defendem que esses indevidos são pessoas altamente qualificadas na área da emergência e do socorro, diferencia-los de outros profissionais, mas na verdade não passam de tripulantes de Ambulância de Socorro, idênticos aos que existem nos Bombeiros Portugueses e na Crus Vermelha Portuguesa.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Não ligue 112, leve-o aos Bombeiros.

Uma frase que alguns anos saiu uma notícia num jornal diário, onde um cidadão foi aconselhado pelo 112 levar o seu familiar aos Bombeiros para ser socorrido, porque o 112 se recusou accionar meios de socorro para o local.

Hoje a situação não melhorou em nada, as recusas de accionamento de ambulância são constantes por parte do INEM, e na falta de accionamento muitos cidadãos optam por levar quem necessita de ajuda até aos meios de socorro.

Ontem um cidadão da localidade Peso da Régua preferiu em não ligar 112, optou por levar o seu familiar que necessitava de socorro directamente a ambulância do INEM que estava estacionada a frente de um serviço urgência recentemente encerrado.

Ao contrário do Bombeiros, que numa situação dessas são obrigados por lei de prestar o devido socorro ao cidadão, as tripulações do INEM não se vêm obrigados a isso, nem se designaram ver o doente, mandaram o familiar ligar 112 se quisesse ser socorrido, e assim foi, somente passado 15 minutos essa tripulação foi accionada pelo CODU para ver o doente e prestar o devido socorro e o transporte.

Se os Bombeiros Portugueses fizessem o mesmo, caía o Carmo e a trindade