terça-feira, janeiro 10, 2012

Aplicar a mesma filosofia financeira aos bombeiros Portugueses.


Com que fins se constituem as Instituições Particulares de Solidariedade Social


As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) são instituições constituídas sem finalidade lucrativa, por iniciativa de particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos e desde que não sejam administradas pelo Estado ou por um corpo autárquico.
Caracterizam-se ainda por prosseguirem, mediante a concessão de bens e a prestação de serviços, os seguintes fins:


No âmbito da Segurança Social
• Apoio a crianças e jovens;
• Apoio à família;
• Apoio à integração social e comunitária;
• Protecção dos cidadãos na velhice e invalidez e em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho.
No âmbito da Protecção na Saúde
• Promoção e protecção da saúde, nomeadamente através da prestação de cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação.
No âmbito da Educação
• Educação e formação profissional dos cidadãos.
No âmbito da Habitação


• Resolução dos problemas habitacionais das populações.
Além dos enumerados anteriormente, as instituições podem prosseguir de modo secundário outros fins não lucrativos que com aqueles sejam compatíveis, bem como outras actividades que concorram para a sua sustentabilidade financeira.
Os objectivos do âmbito da Segurança Social são concretizados através de respostas de acção social em equipamentos e serviços bem como de parcerias em programas e projectos, e eventualmente em cooperação com o MTSS.


Para levar a cabo os objectivos da segurança social e de acordo com as necessidades locais, os Centro Distritais de Segurança Social/Instituto Segurança Social, podem celebrar Acordos de Cooperação com as Instituições Particulares de Solidariedade Social ou equiparadas, através dos quais garantem a concessão directa de prestações em equipamentos e serviços à população, ou Acordos de Gestão através dos quais transferem a gestão de serviços e equipamentos pertencentes ao Estado.


Além dos apoios financeiros previstos nestes acordos, que concorrem para o funcionamento de estabelecimentos de equipamento social, são-lhe ainda concedidos apoio técnico específico e outros apoios financeiros destinados a investimentos na criação ou remodelação dos estabelecimentos, através de vários programas e medidas.

È somente alterar o seguinte:

Além dos enumerados anteriormente, as instituições podem prosseguir de modo secundário outros fins não lucrativos que com aqueles sejam compatíveis, bem como outras actividades que concorram para a sua sustentabilidade financeira.


Os objectivos do socorro às populações locais são concretizados através de respostas de acção de socorro em equipamentos e serviços bem como de parcerias em programas e projectos, e eventualmente em cooperação com o MAI e SNS.


Para levar a cabo os objectivos da e de acordo com as necessidades locais, os Centro Municipais de Protecção Civil, podem celebrar Acordos de Cooperação com as Associações de Bombeiros através dos quais garantem o socorro directo às populações, com equipamentos para executar esses serviços à população, ou Acordos de Gestão através dos quais transferem a gestão de serviços e equipamentos pertencentes ao Estado.


Além dos apoios financeiros previstos nestes acordos, que concorrem para o funcionamento de estabelecimentos de equipamento de socorro, são-lhe ainda concedidos apoio técnico específico e outros apoios financeiros destinados a investimentos na criação ou remodelação dos equipamentos e quartéis de bombeiros, através de vários programas e medidas.


Claro que o testo devia ser melhor elaborado, mas é uma hipótese interessante.  

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Bombeiros voluntários protestam contra fim de isenções de taxas moderadoras


Os bombeiros voluntários dizem que há muita desmotivação e que já há perdas de dez a 20 por cento nos corpos de bombeiros. A Liga dos Bombeiros não confirma estes números.

Os bombeiros voluntários de Portugal concentram-se, esta segunda-feira, no Terreiro do Paço, em protesto contra o fim de grande parte das isenções das taxas moderadoras que eram concedidos aos bombeiros.
Em declarações à TSF, Rui Silva, da Associação dos Bombeiros Voluntários de Portugal, lembrou ainda que na base deste protesto está a nova realidade do sector, ou seja, o cada vez maior abandono da actividade de bombeiro voluntário.

«Ninguém sabe quanto se vai poupar com esta medida. Diria que não se poupa nada, perde-se porque se alarga a toda a gente e perde-se porque se desmotiva os bombeiros voluntários que são neste momento a quase totalidade da Protecção Civil em Portugal», acrescentou.

Rui Silva lembrou que não só a questão das taxas moderadoras, mas também «tudo o que aflige o sector» está a desmotivar os bombeiros voluntários, que «não pode esquecer que tem uma família em casa que depende dele».

«Seguramente que cada corpo de bombeiros perdeu em média entre 10 a 15 elementos. Se estivermos a falar de um corpo de bombeiros de cem homens (e nem todos têm esse perfil) estamos a falar de dez por cento», adiantou este bombeiros, que fala em perdas de dez a 20 por cento por «falta de motivação».


Hoje é um dia históricos, por mim e por muitos, eu vou lá estar presente.

sábado, janeiro 07, 2012

INEM não cumpre a lei.


Os senhores dos INEM andam a chumbar a torto e direito as ambulâncias que não estão dentro das especificações regulamentares, basta um pormenor, como uma letra com uns centímetros acima do regulamento, ou a existência de um  autocolante de uma empresa que patrocinou a aquisição da viatura dos bombeiros, motivo para chumbar a inspecção do INEM.
O Decreto-Lei n.o 38/92, de 28 de Março, na sequência do disposto no n.o 2 da base XXIII da Lei n.o 48/90,
de 24 de Agosto diz:

11.7 Nas ambulâncias não é permitida qualquer forma de publicidade, expressões e símbolos de susceptível de dificultar a sua identificação.

Pelos os vistos a lei não é para todos, do estilo faça o que eu te mando não faças aquilo que eu faço.

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Este país não é para cobardes.


As associações de bombeiros do concelho de Sintra e Amadora uniram-se e suspenderam transporte de doentes programado, uma situação que motivou o Ministério da Saúde suspender provisoriamente as medidas impostas aos bombeiros nesse tipo de serviço.

Mas pelo que pude apura a federação do Distrito de Lisboa não tomou parte de qualquer iniciativa, somente as associações de BOMBEIROS do concelho da Amadora e de Sintra é que tiveram coragem se unir e irem para a luta, o resto nada fez, comportou-se como verdadeiros cobardes, como o resto do país.
Agora vem a federação de bombeiros do distrito do Porto a querer que a medida se estenda a todo território nacional?

E mais grave é a atitude do presidente indigitado da Liga dos Bombeiros Portugueses, que não subscreve a pressão feita pela Federação do Distrito de Lisboa, o mesmo que dizer que é contra o que os bombeiros visados fizeram.

Eu somente tenho pena que essas associações de bombeiros tenham somente lutado pelo serviço de consultas, serviço que eu defendo que já há muitos tempo devia ter saído das associações de Bombeiros.


terça-feira, janeiro 03, 2012

os doentes que necessitam de fazer hemodiálise,que chamem o 112


A Associação Portuguesa de Insuficientes Renais afirmou hoje que a suspensão do transporte de doentes não urgentes pelos bombeiros de Sintra e Amadora vai pôr em causa a vida dos doentes que necessitam de fazer hemodiálise.

As dez corporações de bombeiros dos concelhos da Amadora e Sintra vão suspender a partir de quarta-feira o serviço de transporte de doentes não urgentes contratado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

O presidente da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR), Carlos Silva, disse à agência Lusa que os doentes estão a receber comunicados dos bombeiros dos concelhos de Sintra e Amadora a informar que vão deixar de os transportar.

"Isto vai trazer problemas e estamos preocupados", disse Carlos Silva, adiantando que quase a totalidade dos doentes utiliza as ambulâncias dos bombeiros para fazer os tratamentos.

O responsável disse que as empresas privadas de ambulâncias não são suficientes para transportar os doentes que necessitam de fazer hemodiálise, sugerindo, por isso, que chamem o 112, caso os bombeiros não apareçam para realizar o serviço.

Segundo Carlos Silva, os doentes não têm outra alternativa ao transporte nas ambulâncias dos bombeiros e têm que fazer o tratamento.