quinta-feira, dezembro 01, 2011

Roubou ambulância do INEM e foi apanhado às portas de Vila Franca de Xira


O homem de 34 anos que foi apanhado em Vila Franca de Xira com uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) roubada nos Olivais, em Lisboa, enquanto esta efectuava uma operação de socorro, foi constituído arguido e vai aguardar julgamento com termo de identidade e residência, a medida de coacção mais leve prevista no Código de Processo Penal. A medida foi aplicada pelo juiz de instrução criminal no Campus da Justiça, no Parque das Nações, em Lisboa, que o ouviu em primeiro interrogatório.

O caso aconteceu na manhã de sexta-feira, 25 de Novembro, na rua Jangada de Pedra nos Olivais, enquanto uma equipa do INEM prestava assistência a uma emergência médica. Pelas 10h00 a tripulação da ambulância foi chamada para acudir a uma mulher com problemas respiratórios, que estava internada num centro de apoio a idosos. Os dois tripulantes da ambulância entraram no edifício e acudiram a doente, permanecendo no interior do centro durante quase meia hora, o tempo necessário para estabilizar a doente e prepará-la para transporte.

O larápio aproveitou o facto da ambulância ter ficado a trabalhar sem ninguém por perto para se colocar em fuga. Foram os próprios tripulantes do INEM que deram o alerta para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).

O GPS do veículo permitiu à Polícia de Segurança Pública interceptar a ambulância pelas 10h15 junto ao nó de acesso à Auto-Estrada do Norte (A1), no Bairro do Paraíso em Vila Franca de Xira.
A polícia montou uma barreira na estrada para imobilizar o suspeito que mesmo assim tentou fugir galgando um paralelo do passeio. A viatura acabaria por ficar presa e o condutor detido.

Segundo o INEM é procedimento habitual as ambulâncias ficarem em funcionamento em situações de emergência, para salvaguarda dos doentes, para manter a célula sanitária quente ou fria, consoante o caso.
Outra das razões para a ambulância se manter em funcionamento é o facto de precisar de corrente eléctrica para as luzes e sirene, as quais podem esgotar a bateria do veículo caso este seja desligado. O INEM já condenou a atitude do suspeito, que poderia ter tido consequências mais graves porque obrigou o Centro de Orientação de Doentes Urgentes a enviar uma segunda ambulância para o local.


 O MIRANTE.

Sem comentários: