quinta-feira, novembro 06, 2008

A montanha pariu um rato


O operador do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que, em Fevereiro, enviou uma ambulância de Almeirim para assistir uma vítima de ataque cardíaco que estava a 400 metros do quartel de bombeiros de Samora Correia teve «comportamento negligente», escreve a Lusa.

A conclusão do processo de averiguação instaurado pelo INEM foi divulgada segunda-feira na reunião da Câmara Municipal de Benavente, através de um ofício do gabinete do secretário de Estado da Saúde em resposta a um pedido de esclarecimento feito pela autarquia a 12 de Março
A vítima era cirurgião e auditor no Hospital de Vila Franca de Xira onde trabalhava há mais de 20 anos depois de ter sido médico de família nos postos de saúde de Samora Correia, Porto Alto e Barrosa.

Um processo de averiguação que penaliza unicamente o operador do INEM, sem no entanto penalizar os outros intervenientes do SIEM.

É de salientar que a chamada de socorro dentro das centrais CODU passa no mínimo por três pessoas, o OPCEM a pessoas que recebe a chamada, o Médico regulador que visiona e valida a chamada e o operador da central rádio que despacha os meios.

Como foi possível somente existir um culpado?

Afinal qual o papel dos médicos reguladores das centrais CODU?

Os Bombeiros de Almeirim estão isentos de culpa?

Como é possível os bombeiros de Almeirim receberem uma chamada para fora de zona e não alertarem para a existência de um quartel de bombeiros mais próximo do local da ocorrência?

A montanha pariu um rato assim ditou um processo de averiguações com muitas irregularidades, que somente culpou uma só pessoas, deixando os outros impunes.

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