quinta-feira, março 13, 2008

INEM não fiscaliza empresas privadas de transporte de doentes

Não há está a ser desenvolvida qualquer actividade de fiscalização das empresas privadas que transportam doentes..."

A denúncia é feita pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, que afirma que depois de licenciar as empresas, o INEM não controla a sua actividade.
Actualmente existem em Portugal pouco mais de uma centena de empresas a operar no transporte de doentes.
A sua missão não é prestar socorro nem fazer emergência pré-hospitalar mas transportar doentes para consultas ou tratamentos.
Para que comecem a operar no mercado, a lei define uma série de requisitos e incumbe o INEM de os verificar e atribuir o respectivo alvará.
Exemplos: cada ambulância tem de possuir uma tripulação de dois elementos (motorista e segundo elemento para assistir o doente) e equipamentos mínimos para prestar o serviço.

No acidente de ontem apenas seguia na ambulância uma tripulante, que conduzia o veículo.
Compete também ao instituto definir os conteúdos das 35 horas de formação a que são sujeitos os
tripulantes de ambulância de transporte e que depois são dadas pela Escola Nacional de Bombeiros ou por entidades certificadas pelo INEM.
Depois deste processo, raramente o INEM monitoriza e acompanha o desempenho destas entidades privadas. Apenas nos casos em que há denúncias é que o INEM tem actuado, reconhece fonte oficial do instituto,"Se o alvará foi dado há dez anos, como se garante que as empresas continuam a cumprir os requisitos segundo os quais foram licenciadas?", questiona Duarte Caldeira, temendo que haja falhas e riscos para os doentes.

Esta falha será colmatada em breve com a contratação de mais profissionais para proceder fiscalização, adianta o INEM.
No que diz respeito às empresas que operam sem alvará, a fiscalização compete às autoridades.
Na formação dos tripulantes de ambulância de transporte não há conteúdos específicos dirigidos àcondução.
O que, explica fonte do INEM, não se justifica, pois as empresas não actuam em situações de emergência e sob grande pressão.
Já os técnicos do instituto têm esta formação.
A Liga considera que, mais do que proporcionar aulas de condução defensiva aos condutores, é preciso aferir as suas condições psicológicas e emocionais para conduzir sob stress. O que pode passar pela realização de testes psicotécnicos específicos.

Escrita por: Diário de Notícias Em:2008-03-12

O senhor Duarte Caldeira tem toda a razão em denunciar a falta de fiscalização das empresas de transporte de doentes, mas o senhor Duarte caldeira devia era estar preocupado porque a grande maioria dos corpos de Bombeiros Portugueses não cumpre o regulamento de transporte de doentes, onde facilmente se detecta ambulâncias de socorro dos corpos de Bombeiros somente tripulada por TAT ou mais grave somente por um TAT a conduzir a efectuar serviços de emergência, para provar isso basta ver algumas noticias nos últimos meses.

A fiscalização é necessária e urgente, mas depois não se queixem das consequências da fiscalização.

1 comentário:

Administração disse...

Esperemos q agora c a criaçao de uma nova equipa de fiscalizaçao isso venha a acontecer!
Pois a vergonha começa atingir limites dificeis de aceitar!