domingo, junho 24, 2007

A nova urgência do Hospital de São José reabriu

Custou cerca de dois milhões de euros, levou quase dois nos a remodelar a urgência do Hospital de São José, que levou durante esse tempo doentes e pessoal técnico de saúde trabalhassem num anexo dentro dos Hospital, com poucas ou nenhumas condições.

A nova urgência abrira com a introdução da triagem Manchester, uma tentativa de acabar com as falsas urgências, que atingem cerca de 100 a 120 das 500 urgências que esse hospital recebe diariamente.
As situações não urgentes iram ser encaminhadas para os sistemas públicos de saúde, ficando somente no hospital os doentes graves.

O que acontecer ira ser uma grande revulsão nos serviços de urgência da Capital, onde os Hospitais se vêem obrigados a receber e tratar qualquer doente da sua área, onde raramente se recusam a entrada de um doente por vários motivos éticos e económicos.

Com o tempo riremos ver se realmente as coisas iram mudar no Hospital, iremos ver se a triagem funciona e os doentes não emergentes se iram para o sistema publico de saúde, porque se nos outros hospitais nada funciona.

9 comentários:

Anónimo disse...

E ele a dar-lhe com o "iram"!!!!!
Porra!!!

Anónimo disse...

Maravilhas da Internet! Qualquer um pode ser escritor hoje em dia. Mesmo com tamanhos atentados à língua de Camões. Quer contudo este senhor ser levado a sério...

Paulo Ferreira disse...

A verdade dói muito?
Não tens argumentos, alguém tem que contar a verdade, porque no teu Blog tentas a contornar

Anónimo disse...

E depois fala da Triagem de Manchester como se percebesse o que é.
Quer dizer que só se vão tratar os doentes emergentes no S. José? Todos os outros prá rua!?
Reveja os seus conceitos de emergente e urgente.
Leia sobre Triagem de Manchester e depois opine.

Paulo Ferreira disse...

Foi o médico responsável pelo SU do Hospital de S. José que disse na comunicação social, que no hospital somente dariam entrada situações emergentes, onde com o inovador sistema de triagem, levava que os doentes não emergentes fossem encaminhados para a rede de serviços externos pertencente ao SNS, entendesse, SAP, CATUS ou serviço nacional de saúde.
Tecnicamente seria impossível, porque esse tipo de triagem não permite essa situação, nem um enfermeiro tem competência para tal. O doente tem que dar entrada e ser consultado por um médico, onde certamente o médico terá que recorrer a exames para um possível diagnóstico, é a única forma de não errar e se proteger legalmente.
Outra situação era a redução considerável de verbas monetária que o hospital sofria, porque para quem não sabe, alem das verbas anuais que o hospital recebe directamente do ministério da saúde, o respectivo hospital ainda cobra directamente aos cidadãos, ARS, ADS e companhias de seguros muitos serviços praticados como: consultas, exames, internamentos etc. Originando uma avultada receita, e quem não executa serviços não recebe, mesmo que esses serviços sejam mal ou bem executados. Assim existe o interesse das administrações que não se recuse nada, porque tudo é lucro.
Em relação triagem, esse tipo de triagem já foi abolida em muitos países, principalmente onde foi inventada como é sabido, porque apresenta deficiências técnicas e legais, principalmente quando os doentes morrem na sala de espera e nos corredores a espera de serem vistos por um médico, onde depois ninguém quer assumir a culpa como é sabido.
Em relação a terminologia usada para diferenciação da gravidade dos doentes?
Depende de muita coisa, não existe um consenso comum, porque podes chamar para uma a mesma situação, doente grave, emergente, critico etc. Um problema que poderia ser facilmente ser resolvido se existisse normas comuns de norte a sul e que todas as identidades respeitassem.

Anónimo disse...

Continua a demosntrar desconhecimento total daquilo que fala.
O Anónimo anterior.

Paulo Ferreira disse...

Se conseguires, porque é que não tentas explicar pela tua escrita o teu conhecimento sobre essa situação, tenho certas duvidas que consigas fazer isso.
Tenta esclarecer os usuários sobre esse tema, em vez andares a contornares os temas com comentários sem sentido.

Anónimo disse...

No nosso país muito vão ao Hospital apenas para ter 2 minutos de atenção. Infelizmente é uma realidade do nosso país e quanto maior for a dificuldade socio-económica, pior a situação se tornará.

Luz

Anónimo disse...

A triagem de Manchester permite definir entre urgente, muito urgente e emergente.
Verdade que o sistema não é perfeito mas é o melhor que se conhece. E mentira... não foi abandonado no Reino Unido, aliás tem sido exportado para mais países.

Quanto à competência para tal... o enfermeiro e o médico têm o mesmo nível de formação a nível de triagem (que não envolve fazer nenhum diagnóstico que fique claro, apenas atribuir uma prioridade de atendimento com base nos sinais e sintomas do doente nesse momento) e pelo que dizem por aí... os enfermeiros até costumam ter melhores notas nesses cursos de triagem que os médicos... se não acredita consulte os grupo português de triagem quanto a isso...