quinta-feira, maio 31, 2007

Dispositivo de Combate Incêndios Florestais

Este ano vai ser um ano crítico a nível de incêndios florestais, o Instituto de Metrologia prevê um Verão mais quente que os verões anteriores, aliado ao facto que no ano passado pouco ou nada ardeu, porque São Pedro simplesmente ajudou, estão lançados todas as condições para existência de grandes incêndios em Portugal.

No dispositivo de combate a aos incêndios Florestais atribuído aos Bombeiros pouco ou nada se alterou em relação ao ano passado, este ano em pleno Verão existem:



- Equipas de Combate a Incêndios Florestais ECIN, 751 viaturas com 3.755 Bombeiros
- Equipas Logísticas de Apoio ao Combate ELAC, viaturas 284 com 568 Bombeiros
- Grupos de Reforço (Não constituído a partir das ECIN) 39 viaturas e 6 27 Bombeiros
- Equipas Helitransportadas 16 Helicópteros 170 homens
- Pessoal de Apoio Logístico 176 Bombeiros
- Pessoal de Apoio Meios Aéreos 180 Homens
- Comandantes de Permanência às Operações 111 Comandantes
Soma 1.054 equipas, 5.056 Bombeiros e 1.173 viaturas

Este ano o Governo ira pagar a cada Bombeiro 1,75 a hora a cada Bombeiro para incorporar as guarnições da viaturas que pertencem ao DFCI, sendo as outras guarnições das outras viaturas que não fazem parte do DFCI totalmente gratuitas para o Governo, assim o governo ira gastar nos três meses de Verão só em tripulações cerca de 20 milhões de euros, uma valor insignificante para a quantidade de elementos envolvidos no DFCI.

O valor pago a hora “1.75 euros” a cada elemento, independente da sua formação ou capacidade física, toda a gente recebera o mesmo desde que esteja afectos aos veículos que fazem parte do DFCI, um valor que faz que a maioria dos Bombeiros com formação e capacidades para estarem nesses grupos optam por não darem disponibilidades, cumprem o seu normal serviço voluntário gratuitamente como fazem durante todo o ano e se recusam a dar mais do seu tempo de laser para o DFCI.

Os Grupos ECIN e ELAC são importantes para operacionalidade de um corpo de Bombeiros, mas actualmente um perigo, porque os valores pagos não motiva ninguém para os efectuar, e na falta de elementos referenciados para escalar nesses grupos, muitos comando optam por colocar pessoas sem referências nesses grupos, um problema grave, quer a nível de segurança e de operacionalidade.
O SNBPC tem conhecimento disso, e tira contrapartidas politica disso, investindo noutras identidades, alegando a falta de operacionalidade e eficácia grupos existentes nos Corpos de Bombeiros, situação criada e fundamentada pelo próprio SNBPC.

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