terça-feira, abril 24, 2007

Um País de Pinheiros e de Cepos


O socorro em Portugal somente existe para o combate aos incêndios florestais. Em pleno verão existirão mais de 1269 equipas de combate, 6.065 homens, 1271 viaturas e quase uma centena de meios aéreos para o combate a incêndios Florestais.

O dispositivo criado somente no Verão que devia existir durante todo o ano, porque em Portugal não existe somente Florestas, existe pessoas, bens pessoais e públicos que necessitam de ser protegidos em caso de algo de anormal ocorrer. Mais de 99% dos corpos de Bombeiros não tem homens em premência 24 horas sobre 24 horas para fazer face a um incêndio urbano ou outra coisa mais complicada. Actualmente somente existem recursos para as primeiras necessidades, e mesmo nessas situações a maioria das vezes os recursos são insuficientes.

O Governo acaba de anunciar a criação de 200 equipas de primeira intervenção até 2009,a serem colocadas nos corpos de Bombeiros com falta de efectivos voluntários, com o único objectivo de estarem disponíveis para o serviço de socorro a população. Somente trabalham das 9h00 as 17H00 de segunda a sexta-feira e esses elementos só efectuaram serviço de voluntário se quiserem, pelas palavras do secretário de estado Ascenso Simões, ser profissional num corpos de Bombeiros não é sinónimo ser voluntário. O que me leva a pensar que depois ou antes dessa hora não existe situações de socorro em Portugal. O mais grave e ver normalmente depois esses elementos subsidiados com o dinheiros públicos andarem a fazer coisas que não deviam fazer, desde consultas, transportes de doentes, etc.
Situação que actualmente afecta os grupos já criados já a alguns anos em dezenas de Corpos de Bombeiros Voluntários, subsidiados a 100% pelas câmaras Municipais, e mais recentemente com os grupos dos Caneirinhos, onde não existe um diploma legal que regulamente essa actividade e nem quem fiscalize o que andam a fazer ou oriente esses profissionais.

Com tais politicas, o socorro em Portugal está somente dependente dos nossos Santos Padroeiros, que a vários anos trabalham arduamente para que nada de anormal ocorra em Portugal, e mesmo que ocorra tudo vai depender da sorte.

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