quinta-feira, dezembro 29, 2011

Ele também vota.

Com as dificuldades financeiras que atravessa, a corporação não pode adquirir os aparelhos. O comandante José Nascimento garante, em declarações à Renascença, que se trata de “uma peça que faz falta”, embora reconheça que, até ao momento, os bombeiros nunca se depararam com uma situação em que a falta de um desfibrilhador se tivesse revelado fatal.


Facilmente se percebe que esse comandante não tem nenhuma formação de socorrismo, porque se tivesse formação nunca tinha dito o que disse.

sábado, dezembro 17, 2011

Liga vai protestar contra corte no transporte de doentes


A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) admitiu hoje tomar medidas para protestar contra os cortes no transporte de doentes não urgentes em ambulâncias devido à situação financeira em que se encontram alguns corpos de bombeiros.

As medidas de protesto vão ser anunciadas, no sábado, no Conselho Nacional da LBP, o último presidido por Duarte Caldeira. "Em fim de mandato não é cordial estar a tomar decisões que condicionem a próxima direção, mas a gravidade da situação obriga a que equacionemos já algumas linhas de orientação para o elenco diretivo seguinte", disse à agência Lusa Duarte Caldeira. O presidente da LBP escusou-se a avançar quais as medidas de protesto a tomar pelos bombeiros, mas sublinhou que "não se pode continuar a aceitar o tratamento dos bombeiros como meros operadores privados, sujeitos a interesses económicos e a operarem numa área que dá lucro, porque essa não é a realidade".

O responsável frisou que um pouco por todo o país há corporações de bombeiros em situações "fragilizadas", estando a assistir-se "a um abandono completo" por parte do Ministério da Saúde, que durante anos exigiu às corporações que se modernizassem, equipassem e formassem. Segundo Duarte Caldeira, desde o início do ano que os corpos de bombeiros reduziram, em média, 30 por cento o número de serviços de transportes de doentes programados em ambulâncias, significando um decréscimo de 30 a 35 por cento das receitas. A LBP estima também que no espaço de um ano e meio tenham sido reduzidos cerca de 300 postos de trabalho no conjunto das 413 associações de bombeiros do Continente.

Na quinta-feira foi publicado em Diário da Republica a constituição do grupo de trabalho que irá analisar e propor medidas no âmbito do transporte de doentes não urgentes. Entre os intervenientes estão várias entidades do Ministério da Saúde e representantes da LBP. Os bombeiros, que têm manifestado preocupação com as alterações das regras do transporte de doentes, gostariam que até ao final do ano o grupo de trabalho entrasse em função, mas ainda não há qualquer sinal para o início dos trabalhos, lamentou Duarte Caldeira. "Vamos defender nesse grupo de trabalho que somos parceiros sociais do Ministério da Saúde e que não somos operadores privados e não nos movemos pelo lucro. Somos a instituição mais próximo das populações na garantia dos cuidados de saúde", disse, rejeitando o que está assinado no memorando da Troika, redução em 20 por cento do custo de transporte de doentes

domingo, dezembro 04, 2011

Comandante que não aparecia no quartel há um mês apresentou demissão


O comandante dos Bombeiros Voluntários de Vialonga, no concelho de Vila Franca de Xira, que esteve mais de um mês sem aparecer no quartel e raramente atendia as chamadas dos bombeiros, José Sousa, apresentou a demissão no final de Novembro depois de O MIRANTE ter noticiado a situação. Paulo Nogueira é agora o comandante interino.



Recorde-se que a direcção ameaçava abandonar a associação no final do ano caso a situação se mantivesse. Numa última reunião entre o comando e a direcção ficou mesmo decidido que ou o comandante abandonava o cargo ou a direcção demitia-se.



Na origem das divergências estão diferentes visões. O anterior comandante, José Sousa, defende que a razão de existência dos bombeiros é o socorro enquanto que a direcção quer apostar em serviços mais rentáveis, como o transporte de pessoas com deficiência, por exemplo, para conseguir angariar mais receitas e manter assim as contas da associação com saldo positivo.



A demissão foi apresentada via e-mail à direcção da corporação. A decisão foi comunicada pelo presidente da direcção ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) e comandante operacional municipal. José Sousa, que foi comandante durante mais de quatro anos, solicitou a passagem ao quadro de reserva com a sua categoria anterior de bombeiro de primeira. Segundo as novas regras teria que ter estar pelo menos 15 anos no cargo para permanecer como comandante no quadro de honra.



A actual direcção tinha dado ao operacional um prazo de saída que não foi cumprido e por isso os dirigentes vão manter a palavra e assegurar apenas a gestão corrente da associação até novas eleições. “Não queremos o deixar o barco andar à deriva, sublinha o presidente da direcção, Fernando Fonseca.



A direcção vai ficar até deixar aprovado o orçamento para 2012 que já está delineado. Entre o final de Janeiro e princípio de Fevereiro serão convocadas novas eleições, tal como já estava previsto. Fernando Fonseca não põe de lado a hipótese de voltar a recandidatar-se ao cargo.



A direcção entende que a corporação precisa de um novo comandante que volte a trazer ao quartel a disciplina “que está em défice” mas até às próximas eleições não irá nomear um comandante deixando essa responsabilidade para a próxima direcção. Paulo Nogueira, 38 anos, bombeiro desde os 14, funcionário da instituição e voluntário, ocupará até lá agora as funções em regime de substituição.


O Mirante
 

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Roubou ambulância do INEM e foi apanhado às portas de Vila Franca de Xira


O homem de 34 anos que foi apanhado em Vila Franca de Xira com uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) roubada nos Olivais, em Lisboa, enquanto esta efectuava uma operação de socorro, foi constituído arguido e vai aguardar julgamento com termo de identidade e residência, a medida de coacção mais leve prevista no Código de Processo Penal. A medida foi aplicada pelo juiz de instrução criminal no Campus da Justiça, no Parque das Nações, em Lisboa, que o ouviu em primeiro interrogatório.

O caso aconteceu na manhã de sexta-feira, 25 de Novembro, na rua Jangada de Pedra nos Olivais, enquanto uma equipa do INEM prestava assistência a uma emergência médica. Pelas 10h00 a tripulação da ambulância foi chamada para acudir a uma mulher com problemas respiratórios, que estava internada num centro de apoio a idosos. Os dois tripulantes da ambulância entraram no edifício e acudiram a doente, permanecendo no interior do centro durante quase meia hora, o tempo necessário para estabilizar a doente e prepará-la para transporte.

O larápio aproveitou o facto da ambulância ter ficado a trabalhar sem ninguém por perto para se colocar em fuga. Foram os próprios tripulantes do INEM que deram o alerta para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).

O GPS do veículo permitiu à Polícia de Segurança Pública interceptar a ambulância pelas 10h15 junto ao nó de acesso à Auto-Estrada do Norte (A1), no Bairro do Paraíso em Vila Franca de Xira.
A polícia montou uma barreira na estrada para imobilizar o suspeito que mesmo assim tentou fugir galgando um paralelo do passeio. A viatura acabaria por ficar presa e o condutor detido.

Segundo o INEM é procedimento habitual as ambulâncias ficarem em funcionamento em situações de emergência, para salvaguarda dos doentes, para manter a célula sanitária quente ou fria, consoante o caso.
Outra das razões para a ambulância se manter em funcionamento é o facto de precisar de corrente eléctrica para as luzes e sirene, as quais podem esgotar a bateria do veículo caso este seja desligado. O INEM já condenou a atitude do suspeito, que poderia ter tido consequências mais graves porque obrigou o Centro de Orientação de Doentes Urgentes a enviar uma segunda ambulância para o local.


 O MIRANTE.

Novas viaturas deixam bombeiros operacionais


Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova celebram 34 anos ao serviço da população. Do vasto leque de iniciativas previstas para o dia de hoje, destaque para o baptismo de quatro viaturas, a inauguração do bar na sede da Associação Humanitária e a condecoração de bombeiros e empresas, que ao longo de 2011 têm ajudado esta corporação a modernizar-se.
Em termos cronológicos, a história da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova tem dois momentos marcantes: o da fundação em 24 de Fevereiro de 1929 e o da “reactivação” em 1 de Dezembro de 1977.

 Diário de Coimbra

Sines: Bombeiros esperam abrir segundo quartel no próximo ano, mas precisam de apoios financeiros


Os Bombeiros Voluntários de Sines, que celebram quinta-feira o 68.º aniversário, esperam abrir no início do próximo ano um segundo quartel na cidade, mas o projeto está dependente de ajuda financeira de empresas locais. 

O presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Sines, João Santa Bárbara, adiantou hoje à agência Lusa que a corporação vai passar a dispor de dois quartéis, um para os serviços de saúde regulares e outro para as urgências. 

"O novo quartel vai ser um edifício operacional preparado para a área do socorro e o atual vai ficar apenas para os serviços de saúde, deixando de ter os carros de bombeiros e os de urgência", explicou o responsável. 

Num investimento de 800 mil euros, o novo quartel, cujas obras arrancaram em setembro, está a ser construído num terreno de 5000 metros quadrados, cedido pelo município local, situado na Zona Industrial Ligeira de Sines (ZILS) 2. 

De acordo com o presidente da direção dos Bombeiros de Sines, o espaço do atual quartel "já se torna curto para o número de carros" da corporação, sendo que muitos dos veículos "estão na rua a degradarem-se". 

Por outro lado, disse, o novo equipamento vai permitir que exista "uma filosofia empresarial totalmente diferente", tornando a prestação de serviços dos Bombeiros de Sines "mais rentável". 

"Na parte operacional estará o comandante da corporação", enquanto que o serviço de saúde regular "é orientado e organizado pela direção" da associação humanitária, indicou, considerando ser "mais fácil haver duas entidades a controlar" os dois serviços. 

No entanto, segundo João Santa Bárbara, para que o novo quartel seja uma realidade no início do próximo ano, os Bombeiros de Sines terão de encontrar ajuda financeira junto das empresas instaladas no Complexo Industrial de Sines. 

"Os Bombeiros de Sines ainda não têm o dinheiro todo para o projeto", adiantou o responsável, indicando que faltam cerca de 350 mil euros para a segunda fase do projeto, que abrange os acabamentos interiores do edifício. 

Três novos veículos de combate a incêndios, um dos quais adquirido com o apoio de fundos comunitários, vão ficar ao dispor, a partir de quinta-feira, dos Bombeiros de Sines, para assinalar os 68 anos de existência da corporação. 

A data é também comemorada com o hastear de bandeiras, romagem ao cemitério, desfile do corpo ativo, sessão solene e um almoço-convívio.
Fonte: Lusa

Pedida instauração de processo disciplinar ao comandante dos bombeiros do Entroncamento



A direcção dos Bombeiros Voluntários do Entroncamento enviou na segunda-feira, ao Comandante Operacional do Distrito de Santarém, um pedido de instrução de processo disciplinar ao comandante do seu corpo de Bombeiros, João Pombo. No mesmo dia solicitou “uma averiguação por comissão especial da Autoridade Nacional da Protecção Civil” aos factos que levaram à passagem ao quadro de reserva de todos os voluntários da corporação bem como ao apuramento das consequências de tal situação.

Numa conferência de imprensa realizada na segunda-feira ao fim do dia, na sede da Associação, em que estiveram representados elementos da direcção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal, foi dado a conhecer um comunicado a ser enviado aos associados antes da Assembleia Geral Extraordinária de 5 de Dezembro, a realizar no Pavilhão Municipal, solicitada por um grupo de associados. No comunicado é referido todo o trabalho desenvolvido, nomeadamente as candidaturas já aprovadas para a reabilitação do quartel e aquisição de uma nova viatura de combate a incêndios, bem como o equilíbrio das contas numa altura em que muitas corporações vivem momentos de grande aflição devido à quebra de receitas. Os elementos da direcção fizeram questão de separar os assuntos que dizem respeito às reivindicações do corpo de bombeiros dos que dizem respeito à associação em si.

Trinta e dois bombeiros voluntários pediram a passagem ao Quadro de Reserva no final de Outubro tendo, ainda antes de terem conhecimento da decisão, abandonado o serviço. No dia 9 o comandante despachou favoravelmente 31 dos pedidos que, segundo a lei podem ser feitos por motivos pessoais, apesar de na altura já ter sido tornado público que os bombeiros queriam, com aquela atitude, a demissão do presidente da direcção da associação.

Na conferência de imprensa dos Corpos Gerentes, para além do comunicado aos associados, foi divulgado um memorando do presidente da direcção, Luís Graça, relativo ao papel decisivo do Comandante Operacional, João Pombo, no precipitar da demissão dos bombeiros. O mesmo é acusado de não ter cumprido as suas obrigações, nomeadamente a de manter os bombeiros coesos e disciplinados e de ter impedido por todos os meios um possível entendimento entre a direcção e os elementos que acabaram por solicitar a passagem ao quadro de reserva. Aquele dirigente reconheceu que por vezes não terá tido a necessária sensibilidade para lidar com assuntos que preocupavam os bombeiros mas diz que tudo poderia ser resolvido se o comandante tivesse feito a ponte entre bombeiros e direcção em vez de esconder informação para os dois lados tornando o conflito inevitável. João Pombo foi ainda acusado de, apesar de raramente estar no quartel, nunca ter delegado competências no segundo comandante ou no adjunto de comando.

Dois elementos da direcção que participaram na conferência de imprensa, João Lérias e Filipe Boavida, disseram que, independentemente da decisão que os associados venham a tomar na Assembleia em que vai ser discutida a destituição dos Corpos Gerentes, não estão disponíveis para continuar. Ambos disseram sentir-se injustiçados por estarem a dar tempo das suas vidas para uma causa comum sem qualquer retribuição e terem conseguido, em conjunto com os restantes elementos, manter a corporação numa situação equilibrada e serem alvo de ataques injustificados. Luís Boavida lamentou que “um excelente corpo de bombeiros” tenha sido conduzido à actual situação por alguns elementos que não são bons e que têm outros interesses.


Bianchi prometeu mas o regresso não se deu
João Bianchi Villar, um dos associados que pediu a convocatória da Assembleia para demissão dos Corpos Gerentes, garantiu publicamente, na reunião do executivo municipal de 21 de Novembro, que os bombeiros regressariam ao serviço logo que fosse conhecida a data da Assembleia mas tal não se verificou.

O Mirante