terça-feira, maio 12, 2009

INEM manda fechar posto e assistencia aos peregrinos.

O INEM mandou encerrar um posto de assitencia aos peregrinos em Fátima, porque não existia um médico regulador pelo posto, e certamente pôs em causa a qualidade de serviço dessa instituição.

Mas que palhaçada vem a ser essa?

Sempre existiu postos de de assistencia no recinto do santuário de Fátima, como em muitos caminhos de peregrinação a Fátima, a prestar serviços de socorro médico-sanitário, massagens e tratamento dos pés, água, banhos e dormidas. Deram sempre assistência aos peregrinos, nunca existiu problemas, e este ano os senhores do INEM armados em DGS ou delegados de Saúde, mandaram fechar o posto de assitencia.

Talvez o problema seja o mediatismo, porque anteriormente o INEM nunca era visto em Fátima, este ano a ANPC quis mostrar a sua menina dos olhos bonitos a CETAC que custou um milhão de euros e o INEM mostrar os seus recentes equipamentos.

O posto estava a atrapalhar, para o ano estará o INEM a fazer massagens e tratamento dos pés, água, banhos e dormidas

Dia mundial do enfermeiro não poupa os doentes portugueses.

Um dia que devia ser de festa, de rasteiros gratuitos, colóquios, exposições etc. Onde se devia mostrar o melhor de uma classe, como qualquer classe profissional que se preze faz na comemoração do seu dia.

Mas em Portugal os senhores Doutores Enfermeiros preferiam escolher o seu dia para mais uma greve geral “terceira somente este ano”, mostrando o pior de uma classe, onde um representante de um sindicato se congratulava-se a divulgar que num determinado hospital centenas de doentes ficaram sem consultas e cirurgias, situação motivada pela greve dos enfermeiro, com agravante de estar a decorrer um processo negocial entre os sindicatos e o Governo, que disse "estar bem encaminhado.

Meus senhores Doutores Enfermeiros, se ainda não perceberam existe uma crise económica Mundial, que afecta a todos, inclusive os senhores, já chega de greves, e tenham algum respeito pelos doentes, porque o vosso dia foi marcado por muita angústias, de doentes que viram os seus problemas de saúde agravar pela falta da vossa comparência nos vossos locais de trabalho

Essas greves são mais políticas do que reivindicativas.

domingo, maio 10, 2009

Ordens contraditórias terão retido doente em ambulância do INEM

Terá havido uma falha grave no protocolo de transporte de um doente suspeito de Gripe A. Ao início da noite de ontem um homem de 82 anos terá esperado cerca de duas horas num parque do INEM em Gaia até ser transferido para outra ambulância e transportado ao Hospital de São João no Porto. Trata-se de um emigrante que regressou há 2 dias dos Estados Unidos.

Às 21h50 de sábado, na base do INEM de Gaia, junto ao hospital Santos Silva, terminava a desinfecção da ambulância que terá recolhido um homem de 82 anos em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos. O idoso regressou sexta-feira dos Estados Unidos onde esteve emigrado 36 anos e apresenta suspeitas de contágio com o vírus da gripe A, garantiu à SIC uma fonte do Ministério da Saúde. O alerta terá chegado pouco depois das 18h00 à central do INEM no Porto.

De imediato, terá saído para a residência do doente em Santa Cruz do Bispo a ambulância que estava a ser desinfectada. Porque havia suspeitas de gripe A, a tripulação do INEM terá respeitado o protocolo em vigor e recolhido o idoso com fatos de protecção vestidos e máscaras colocadas. De acordo com a mesma fonte do Ministério da Saúde, já depois de comunicar à central a primeira avaliação do doente, a equipa do INEM terá recebido ordens para desactivar o protocolo e seguir para o Hospital Pedro Hispano, o hospital da área de residência do emigrante.

No entanto, garante a nossa fonte, durante a viagem até Matosinhos, terá sido emitida nova ordem e contrária à anterior. De repente, já voltava a valer a pena manter as suspeitas de gripe A e levar o doente para o Hospital de São João, o hospital de referência para estes casos no Porto.

Mas como a equipa do INEM já teria despido os fatos de protecção e retirado as máscaras, terá sido desviada para a base do INEM em Gaia para aguardar por nova ambulância com nova tripulação devidamente protegida.Essa espera terá durado cerca de duas horas.

A transferência do idoso para a nova ambulância terá acontecido já perto das 21h00, a equipa do INEM que recolheu o doente em Santa Cruz do Bispo terá sido descontaminada e enviada para casa de quarentena até serem conhecidos os resultados das análises ao homem de 82 anos. Fonte do Hospital de São João confirmou à SIC a entrada do doente com suspeitas de gripe A.

Foi admitido na urgência às 21h19 de sábado. Está agora isolado na ala das doenças infecto-contagiosas do hospital. A mesma fonte do Hospital de São João garantiu também à SIC que vão seguir amostras para o Instituto Ricardo Jorge em Lisboa, com o objectivo de despistar a infecção pelo vírus H1N1.

Fonte SIC

O nosso plano de contingência no seu melhor

A verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade sobre a gripe Mexicana.

Alguém teve a coragem de dizer a verdade sobre o vírus da gripe mexicana, e não foi por acaso que a OMS subiu nível de pandemia até ao nível cinco, onde se mantém, mesmo que muitos governos digam que tem a situação controlada, mas pelos vistos continua-mos a viver no fio da navalha.

Epidemia poderá provocar dois a três milhões de infectados e 75 mil mortos em Portugal
O director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Jorge Torgal, alertou hoje que se houver uma verdadeira epidemia da gripe A em Portugal poderão registar-se «dois a três milhões de infectados e 75 mil mortos

Catedrático de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa avança com estes números na base de que a epidemia se desenvolva sem que até ao Inverno seja criada uma vacina contra o vírus.

Jorge Torgal, que falava no 3º Congresso sobre Pandemias na era da globalização, a decorrer até sábado em Coimbra, considera estas «previsões optimistas».

«Se houver uma epidemia e não for criada uma vacina até Outubro, Novembro, a previsão mais optimista é que haverá em Portugal dois a três milhões de pessoas com gripe, o que significa que serão 75 mil pessoas a perder a vida», afirmou.

O especialista sublinha que no ano passado só a gripe sazonal provocou em Portugal «um acréscimo de mortalidade de 1.961 casos, número muito acima do normal» e para o qual não há, até ao momento, explicações.

«Foi nas barbas de todos nós e ninguém se apercebeu nem houve nenhum alarme das autoridades de saúde», observou.

Referindo-se à gripe A, o médico de saúde pública considerou que «Espanha, aqui ao lado, onde quinta-feira havia 57 casos confirmados, dos quais quatro transmitidos no país, é uma fonte de preocupação, um risco grande» para Portugal.

Jorge Torgal alerta que, caso a epidemia se desenvolva, a sociedade portuguesa deve preparar-se logisticamente para uma alteração do quotidiano.

«Quem tem de se preparar de facto são as forças vivas da sociedade civil, para que os cidadãos compreendam como se podem defender pessoalmente», sustentou, em declarações à Lusa.

O médico, que abordou o tema Pandemias na era da globalização, fala «numa modificação quotidiana da sociedade, uma preparação logística que deve ser feita, um caminho de consciencialização».

Refere, a propósito, que, «se há crianças que têm de estar em casa porque as escolas fecham, os pais não podem ir trabalhar».

«As pessoas foram a correr comprar máscaras e Tamiflu, mas se houver uma epidemia provavelmente o mais razoável é não saírem de casa durante duas semanas», advertiu, questionando quem terá mantimentos para tal.

Jorge Torgal esclarece que «não está a defender que as pessoas devem, nesta fase, fazer um armazenamento (de mantimentos) para duas semanas» mas que «se souberem a tempo que é mais seguro para a sua saúde ficar em casa, provavelmente terão meia dúzia de cebolas em vez de ir todos os dias à mercearia comprar uma».
Lusa/SOL

sábado, maio 02, 2009

Portugueses esperam impacientes o primeiro caso de Gripe Mexicana.

A atitude dos nossos jornalistas, políticos e de algumas organizações tudo apontam que esperam impacientemente o primeiro caso de gripe Mexicana em Portugal. Qualquer caso suspeito, mesmo que ridículo que seja, faz a abertura dos noticiários televisivos, os órgãos de comunicação social ficam histéricos e caem no ridículo.

Julgo que as forças de autoridade deviam ter um plano de contingência para proteger o primeiro cidadão português portador do vírus da gripe Mexicana como da sua família dos órgãos de informação social.

Em alguns países as coisas passaram do limite, obrigando as entidades criarem meios de protecção as famílias dos doentes infectados, como estão a ser investigados pelas serviços de saúde de alguns países como foi possível informação confidencial dos doentes ter chegado aos jornalistas.

Como não existe ainda gripe Mexicana em Portugal, teremos que nos contentar com os casos dos outros países.