quarta-feira, abril 29, 2009


O Serviço Nacional de Saúde tem um plano de contingência para fazer face a epidemia da gripe suína caso se ela atingir Portugal.

Esse plano prevê que um doente com suspeita de ter contraído a gripe suína ligue para a linha saúde 24, uma linha polémica que tem estado na ordem do dia pelas contastes guerras entre os senhores doutores enfermeiros e a administração. Caso se verifique que o doente tenha gripe , a saúde 24 ira ser contactado o INEM que accionara uma ambulância desse instituto para fazer o transporte do cidadão até uma unidade de saúde referenciada.

Uma situação de imparcialidade no sistema nacional de saúde e de socorro, porque basta ver como funcionam os nossos serviços de urgência, estão sempre em plano de continência, pelo seu mau funcionamento constante e crónico, que já habituaram os portugueses a longas filas de espera, onde esta tudo ao molho e fé em deus.

Os doentes com gripe suína são transportados pelo INEM. Um instituto que diariamente recusa accionar ambulâncias para centenas de situações de emergências, poupando milhões de euros, mas esse instituto agora já pode disponibilizar e suportar a despesa do transporte em ambulâncias próprias para levar um doente com uma simplesmente gripe.

Assim vale mais ter gripe do que um acidente de viação, queda ou outra coisa grave, pelo menos sabemos que não necessitamos de pedinchar meios de socorro e iremos para uma unidade de saúde referenciada que nos prestara um serviço condigno para seres humanos.

Portugal no seu melhor.

terça-feira, abril 28, 2009

Bombeiro diz que GIPS o detiveram por fazer contra-fogo autorizado

As novas directivas sobre a legitimidade de executar fogo controlado e contra-fogo não acabaram com o atrito que o assunto tem gerado entre bombeiros e Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR. Na quarta-feira da semana passada, no combate a um incêndio, em Montalegre, os ânimos entre as duas forças exaltaram-se.
As versões do conflito são diferentes. Segundo os bombeiros de Montalegre, um elemento do GIPS exigiu ao soldado da paz que executou uma operação de contra-fogo que lhe exibisse a licença que o acreditava para o efeito. O bombeiro em causa terá dito que estava autorizado para o fazer pelo comandante distrital, conforme dita a nova legislação sobre o assunto. Mas o elemento da GNR terá mantido a posição. A teima terá gerado, inclusivamente, uma discussão azeda e, segundo os bombeiros de Montalegre, os elementos da GNR deram voz de detenção ao jovem bombeiro, quando este quis abandonar o local para continuar a apagar o fogo, que estava controlado, mas não extinto.
A versão dos GIPS é outra. Segundo fonte da GNR, que preferiu não ser identificada, não houve detenção. “Apenas foi pedida uma identificação, não formal, para que ficasse registado no relatório quem procedeu ao contra-fogo. É um procedimento normal”, garantiu a mesma fonte. Confrontado com a situação, o comandante distrital do Centro de Operações e Socorro e Protecção Civil, Carlos Silva, desvalorizou a polémica, alegando que os GIPS estarão ainda a fazer uma “interpretação da anterior legislação”. “Mas a nova legislação é clara. Os bombeiros são quem têm a responsabilidade no combate ao fogo e, por isso, quem decide sobre as técnicas que usam”, explicou Carlos Silva. Esta não é a primeira situação de conflito entre as duas forças na região.
Em Agosto do ano passado, aconteceu uma situação semelhante em Valpaços.
Este ano promete, a relação entre a GNR e os Bombeiros vai de mal a pior.