quarta-feira, março 19, 2008

Actualmente, a ENB não consegue acreditar formadores em quantidade suficiente

O futuro modelo da Escola Nacional de Bombeiros (ENB) deverá incluir equipas de formação em todos os concelhos do País, defendeu ontem o director da instituição, Duarte Caldeira. “Actualmente, a ENB não consegue acreditar formadores em quantidade suficiente para poder fazer uma cobertura de formação certificada nos concelhos do Continente”, reconheceu o responsável, salientando que serão precisas 278 equipas de três elementos, uma para cada concelho.

Correio da manhã 16/03/2008


A escola nacional de bombeiros tem varias centenas de formadores externos parados a vários anos a espera que a ENB lhe mande dar formação aos corpos de Bombeiros, formadores que dão a titulo gratuito formação aos seus corpos de Bombeiros e a muitos outros corpos de Bombeiros por amizade, cursos principalmente de TAT, SD e condução todo terreno, mas ENB se recusa accionar esses formadores para dar formação aos corpos de Bombeiros sem formadores, formação que é paga pela a ENB aos formadores.

  • Se o Sr. Duarte Caldeira se diz que a ENB não tem capacidade de creditar mais formadores em quantidade suficiente, como justifica da existência de tantos formadores parados a vários anos a espera de dar formação alem dos seus corpos de Bombeiros?

  • Se, se diz toda a formação que passa pela a ENB e comparticipada por fundos da comunidade europeia, onde andam as verbas de centenas de curso dados a titulo gratuitos pelos formadores externos?

  • Se a ENB não tem capacidade de formar Bombeiros, talvez o Sr. Duarte caldeira tente justificar como a ENB dá mais formação a empresas privadas e a outras entidades do que aos Bombeiros portugueses?



    A vários anos que a formação certificada para os bombeiros portugueses foi reduzia a valores irrisórios e insignificantes para as necessidade, deixando a grande maioria dos Bombeiros Portugueses sem formação ou com formação caducada, e o pior é que existem formadores disponíveis para dar formação. Não se percebe muito bem as afirmações do Sr. Duarte Caldeira, porque a situação vivida actualmente a nível da formação é da responsabilidade dele.

segunda-feira, março 17, 2008

Bombeiros esperam retomar trabalho com INEM após Páscoa

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) espera retomar na semana a seguir à Páscoa o trabalho de reformulação da rede nacional de socorro Pré-Hospitalar com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), anunciou hoje Duarte Caldeira, presidente da LBP.

Diário Digital


Julgo que dificilmente ira surgir alguma alteração de atitude por parte do INEM em relação aos Bombeiros Portugueses, o INEM ira dar certamente a continuação ao projecto da criação da rede própria de ambulâncias de socorro, gastando milhões aos contribuintes servindo-se dos Bombeiros para efectuar os serviços que não tenham capacidade de os efectuar ou o que não lhe interessem efectuar.

quinta-feira, março 13, 2008

INEM não fiscaliza empresas privadas de transporte de doentes

Não há está a ser desenvolvida qualquer actividade de fiscalização das empresas privadas que transportam doentes..."

A denúncia é feita pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, que afirma que depois de licenciar as empresas, o INEM não controla a sua actividade.
Actualmente existem em Portugal pouco mais de uma centena de empresas a operar no transporte de doentes.
A sua missão não é prestar socorro nem fazer emergência pré-hospitalar mas transportar doentes para consultas ou tratamentos.
Para que comecem a operar no mercado, a lei define uma série de requisitos e incumbe o INEM de os verificar e atribuir o respectivo alvará.
Exemplos: cada ambulância tem de possuir uma tripulação de dois elementos (motorista e segundo elemento para assistir o doente) e equipamentos mínimos para prestar o serviço.

No acidente de ontem apenas seguia na ambulância uma tripulante, que conduzia o veículo.
Compete também ao instituto definir os conteúdos das 35 horas de formação a que são sujeitos os
tripulantes de ambulância de transporte e que depois são dadas pela Escola Nacional de Bombeiros ou por entidades certificadas pelo INEM.
Depois deste processo, raramente o INEM monitoriza e acompanha o desempenho destas entidades privadas. Apenas nos casos em que há denúncias é que o INEM tem actuado, reconhece fonte oficial do instituto,"Se o alvará foi dado há dez anos, como se garante que as empresas continuam a cumprir os requisitos segundo os quais foram licenciadas?", questiona Duarte Caldeira, temendo que haja falhas e riscos para os doentes.

Esta falha será colmatada em breve com a contratação de mais profissionais para proceder fiscalização, adianta o INEM.
No que diz respeito às empresas que operam sem alvará, a fiscalização compete às autoridades.
Na formação dos tripulantes de ambulância de transporte não há conteúdos específicos dirigidos àcondução.
O que, explica fonte do INEM, não se justifica, pois as empresas não actuam em situações de emergência e sob grande pressão.
Já os técnicos do instituto têm esta formação.
A Liga considera que, mais do que proporcionar aulas de condução defensiva aos condutores, é preciso aferir as suas condições psicológicas e emocionais para conduzir sob stress. O que pode passar pela realização de testes psicotécnicos específicos.

Escrita por: Diário de Notícias Em:2008-03-12

O senhor Duarte Caldeira tem toda a razão em denunciar a falta de fiscalização das empresas de transporte de doentes, mas o senhor Duarte caldeira devia era estar preocupado porque a grande maioria dos corpos de Bombeiros Portugueses não cumpre o regulamento de transporte de doentes, onde facilmente se detecta ambulâncias de socorro dos corpos de Bombeiros somente tripulada por TAT ou mais grave somente por um TAT a conduzir a efectuar serviços de emergência, para provar isso basta ver algumas noticias nos últimos meses.

A fiscalização é necessária e urgente, mas depois não se queixem das consequências da fiscalização.

quinta-feira, março 06, 2008

Erro da central telefónica atrasa socorro a vítima de hemorragia


Um alegado erro do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) provocou um atraso na prestação de socorro a um médico de 51 anos, com graves hemorragias, que acabou por falecer a 500 metros do quartel dos Bombeiros de Samora Correia, Benavente.

A família ligou para o 112 a pedir uma ambulância e, ao que O MIRANTE apurou, por lapso foi activada uma ambulância de Almeirim para responder à emergência o que atrasou o socorro.
Quando chegou ao local a viatura médica de Vila Franca de Xira a vítima já se encontrava em paragem cardio-respiratória.
Jorge Bento, médico do Hospital de Vila Franca, tinha feito intervenção cirúrgica à traqueia. Faleceu na madrugada de 28 de Fevereiro.

O comandante dos bombeiros de Samora Correia, Miguel Cardia, não se conforma com a confusão gerada. “Que esta situação não sirva apenas para mais uma punição exemplar de quem errou, pois o que está mal é a teimosia e o autismo patente no sistema”.

A família admite processar o INEM, que já admitiu que houve falha grave e vai abrir um inquérito para apurar responsabilidades.

Jornal “O Mirante”.

Mais um erro lamentável da central CODU de difícil compreensão, como foi possível que nenhuma identidade envolvida, não se tenha apercebido que existia um quartel de Bombeiros a 500 metros do local da ocorrência?

Situações idênticas acontecem frequentemente a nível nacional, principalmente quando a central CODU prefere acciona as ambulâncias de socorro do INEM, ignorando completamente as ambulâncias de socorro dos corpos de Bombeiros locais, que se encontram mais perto das ocorrências, pondo em risco o socorro ao cidadãos.

quarta-feira, março 05, 2008

Apagar fogos...de táxi




Apagar fogos... de táxi Bombeiros de Castro Daire sem viaturas suficientes para a próxima época de incêndiosOs bombeiros voluntários de Castro Daire estão sem viaturas suficientes para enfrentar a próxima época de fogos. A crise é tal que o presidente da direcção diz que os homens podem ser obrigados a ir apagar fogos… de táxi.

Não faltam bombeiros, faltam carros para combater mais do que um incêndio em simultâneo.

Depois de alertadas no último Verão, as autoridades distritais prometeram reforçar os meios com uma viatura de primeira intervenção.

O presidente dos bombeiros de Castro Daire questiona a utilidade prática da lei e do levantamento das necessidades feito no final da última época de incêndios.·"A lei está no papel só", afirma António Pinto. "Quem quer viaturas vai ter de arranjar: ou vai para a estrada ou, não a tem, e anda de táxi", ironiza o responsável.
Na corporação o desalento é indisfarçável. Apesar de estarem numa região de alto risco, se não houver um reforço de viaturas os bombeiros vão iniciar a época de fogos só com um autotanque, uma viatura média de combate e um carro de primeira intervenção.
Fonte SIC
Esta noticia somente mostra que a ANPC anda a brincar com os Bombeiros Portugueses, para umas coisas existem milhões, mas para comprar equipamento para os Bombeiros nunca existe dinheiro.