quinta-feira, setembro 27, 2007

Bombeiro apanhado a conduzir ambulância com uma taxa de alcoolemia elevada




Um Bombeiro dos Voluntários de Vinhais foi detido ontem pela GNR de Vila Real por conduzir uma ambulância, com dois doentes, com uma taxa de alcoolemia de 1.4. A detenção ocorreu no IP4, a seis quilómetros de Vila Real. O detido tem 29 anos, é casado e assalariado da corporação.

É de elogiar os Soldados da GNR por terem mandado parar e fiscalizado o condutor de uma ambulância, e de terem apanhado o Bombeiro a violar a lei, e certamente já andaria a violar a lei a algum tempo, abusando da cordialidade existente entre as identidades.

Os agentes de autoridade nacionais devem por de parte a cordialidade entre identidades, e fiscalizarem todos os veículos prioritários existentes, quer dos Bombeiros, CVP, INEM, quando não se apresentem marcha de socorro ou quando detectem algum abuso. Porque se não existir fiscalização por parte das autoridades originara existência de abusos, quer por parte das instituições ou por parte das tripulações, como aconteceu.

domingo, setembro 16, 2007

Uma breve opinião sobre o caso de Torres Novas

Um homem de 69 anos e o filho de 41 morreram de paragem cardio respiratória no passado mês de Maio, na Lamarosa. O socorro terá chegado tarde demais devido a um encadeamento de erros do INEM e dos Bombeiros Voluntários de Torres Novas. É a conclusão de um relatório da Inspecção-geral das Actividades de Saúde
O relatório da inspecção-geral das actividades da saúde aponta culpas a serviço de emergência médica e aos Bombeiros nesse caso.
Comunicado o I.G.A.S


Em relação a triagem efectuada pelo operador da central do CODU-INEM, cometeu dois erros consecutivos, não conseguiu recolher a informação que podia definir era uma situação de transporte urgente primário ou transporte urgente secundário e considerou que era secundário, onde em caso de dúvida devia ser sempre considerado uma situação de transporte primário, depois errou novamente, em vez de dar o número de telefone dos Bombeiros de Torres Novas, deu o número dos Bombeiros de Coruche, onde existe também uma localidade com o mesmo nome da origem da chamada de socorro.

Em relação aos Bombeiros, a tripulação da primeira ambulância cometeram o erro de não ter informado imediatamente o CODU quando depararam como uma situação PCR, mas a segunda ambulância informou da situação ao CODU, mas teve como resposta iniciar o transporte das vítimas em suporte básico de vida até a unidade hospitalar, sem acompanhamento médico, porque a VMER estava indisponível, situação que é omissa no comunicado a imprensa do IGAS, que lança duvidas na eficácia das redes de VMERs existentes no país, como são usadas e mantidas quer pelos CODU-INEM quer pelos Hospitais,
Outra situação que não esta clarificada, se os Bombeiros cumpriram o regulamento de transporte de doentes, se foram accionadas ambulâncias de socorro como é informado pelo comandante dos Bombeiros, mesmo sejam ambulância dos Bombeiros, legalmente tem que existir um TAT e um TAS, nunca sendo o TAS o condutor do veículo, o incumprimento dessa norma é uma clara violação a lei e punida criminalmente a identidade de socorro pelo incumprimento do diploma que regulamenta o transporte de doentes.

Em relação ao INEM, tem que definir o que entende por transporte urgente secundário, e quem tem a responsabilidade legal de suportar os custos desse transporte e do efectuar, porque a norma de mandar ligar o cidadão numa situação de transporte urgente secundário para os Bombeiros ou para a CVP é ilegal perante a lei nacional, que necessita de ser clarificada, porque essa situação não leva em conta:

· Se a identidade local prestadora de socorro tem capacidade de fazer esse serviço em tempo útil para a situação clínica do doente?
· Se a pessoa que necessita de ser transportada a uma urgência hospitalar, tem capacidade monetária de suportar a despesa do transporte?
· Que esse serviço não põe em causa o socorro na zona?
· Que tipo de meios que devem ser utilizado para efectuar esse tipo de serviço?
· Qual a unidade de saúde deve ser transportado o doente, Hospital, CATUS, SAP ou centro de saúde local?

São questões que devem ser pensadas antes de tomar decisões em casos de transporte urgentes secundários.
Assim no caso de Torres Novas é mais um problema estrutural do SIEM, onde a indefinição de normas e de procedimentos nas diversas fazes do sistema, levam que os meios humanos cometam erros básicos, fazem que casos idênticos a Torres Novas acontecem frequentemente a nível nacional, onde a grande maioria nunca chega a ser investigada nem denunciada as identidades oficiais.